Zona Azul em Cruzeiro volta a ser cobrada e gera insatisfação junto a população

A partir desta terça-feira a empresa Zona Azul Brasil que detém a concessão da cobrança junto aos usuários, está cobrando os mesmos valores praticados antes da pandemia do coronavírus no valor de R$ 1,50 por uma hora e R$ 1,00 por meia hora.O número de funcionários está reduzido, antes era 15 colaboradores.

A prefeitura informou nas redes sociais e no site oficial que a cobrança da Zona Azul voltará a funcionar em Cruzeiro a partir da terça-feira (12). O estacionamento rotativo estava suspenso na cidade desde o dia 23 de março. A decisão foi tomada pelo prefeito Thales Gabriel no que tange ao retorno da cobrança.

A empresa Zona Azul Brasil faz uma recomendação aos usuários para utilizar os canais digitais e o aplicativo Digipare e evitar o uso de dinheiro (cédulas ou moedas) como prevenção ao Covid-19.
Em relação a decisão tomada pelo prefeito Thales Gabriel, o jornal Classe Líder fez uma pesquisa de opinião pública onde ouviu 50 pessoas, incluindo comerciantes, comerciários e proprietários de veículos. De forma unânime a decisão tomada pelo prefeito Thales Gabriel houve uma reprovação de 100%.
A gerente de uma das maiores redes de estabelecimento de Cruzeiro, afirmou que já estava no fundo do poço em relação a parte financeira, só que agora o buraco do poço ficou mais profundo ainda. Seria a favor da cobraça da Zona Azul sim, somente após o funcionamento pleno do comércio. O prefeito tomou uma decisão erronia, disse a gerente.

Giliarde Antunes de Oliveira colaborador de uma grande empresa de Cruzeiro, afirmou estar revoltado com a cobrança da Zona Azul. “ Como pode ver o comércio está totalmente fechado, com exceção das atividades essenciais. Os comerciantes pequenos estão em uma fase pré falimentar, ou mesmo algumas empresas já encerraram suas atividades.
Desloquei apenas para pagar um carnê, fiz um esforço grande para cumprir meu compromisso. O carnê esta com 60 dias de atraso, paguei sem juros e ainda tive que desembocar R$ 1,50.
Os representantes legais do comércio de Cruzeiro foram procurados e não quiseram de manifestar.

(Foto ilustrativa).

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