NOVO HIPER SHIBATA CRUZEIRO

Carlos Roberto da Silva

Pra quem defende o famigerado “Shopping”, ou Mall, embora com centenas de placas de alugam-se avolumando-se e espalhadas pelo centro comercial, ainda não me convenci de como um comércio quebrado e severamente desprestigiado, poderia vir a sustentar um shopping? Difícil de entender essa linha de raciocínio. Uma cidade que não gerou um emprego sequer desde a construção da Terceira Ponte construída com a mesma promessa de que seria a redenção do progresso de Cruzeiro. E nenhuma empresa sequer foi até agora instalada nas imediações desse complexo viário que aproximaria Cruzeiro à Dutra. Nessa seara, entendo o tão propalado “shopping”, (Mall), como na realidade um simples hipermercado “Shibatão” como existe em várias cidades da região, como conheço os de Taubaté e Caraguatatuba, portanto, convicto de ser simplesmente mais uma famigerada enganação, assim como foi a da Terceira Ponte. Ou seja, uma farsa. Como aliás Cruzeiro vem vivendo há anos. Outros exemplos: a Quality Still. O abandonado prédio da Klabin Copa. O elefante branco das antigas dependências do Café Solúvel Vigor. E aquele monstrengo na rotatória da zona Leste, então sede do Frigorífico Cruzeiro Abate. Além da semi utilizada instalações da CCC e o horrendo e tenebroso prédio do Paredão. As latrinas imundas que ainda continuam no mercado da rua 4. E, por aí vai…sem querer prolongar muito, nem adentrar nos fétidos gavetões dos cemitérios municipais, onde nem depois de morto o ser humano tem dignidade. Lembrando ainda que, paralela ao velho e horrendo cemitério, continua em terra batida e buracos afins, a abandonada e denominada Rodovia Mário Covas, originalmente Avenida do Progresso. Progresso que nunca chega. Enfim, Cruzeiro, sendo exatamente Cruzeiro. Tudo como dantes no quartel de Abrantes. Essa história é velha, desde o golpe das Persianas Columbia (na década de 90) e da Avibrás, na década de 80. Acrescentando, ainda que também Cruzeiro perdeu a Yakult prá Lorena, além da fábrica da Volkswagen desta feita pra Rezende. Além do “Rebanhão” pra Cachoeira Paulista. A realidade é que contra fatos não existem argumentos. Mas tão somente a intenção de tapar o sol com a peneira. E ainda tem gente que tem a petulância de me classificar de “caduco” e ultrapassado. Pouco me importa a ignorância e burrice de poucos. Chamo prô debate os jumentos. Vêm! Lamento, mas na realidade não enxergam um palmo à frente do nariz. E continuo advertindo: a mim não passarão qualquer atestado ou recibo de burrice, nem de idiota ou imbecil. De palhaço, boneco e fantoche. Vaquinha de presépio, nunca! Tenho a minha História, às minhas convicções e no meu livre exercício de cidadania, liberdade de pensamento e expressão (sobretudo como Jornalista Profissional), exijo respeito aos meus mais de 45 anos de vida pública, por isso refaço o alerta: AINDA NÃO ESTOU MORTO! Como diria Zagalo, esse sim, recentemente morto: ” ainda vão ter que me engolir”. Gostando ou não. Minha luta é pela cidade… e pra isso não preciso de mandato, nem de poder. Não nasci apeado nem em um, nem em outro. Bom lembrar que respeito é bom e protege os dentes. A todos os pseudo mandatários tenho tratado com respeito, jamais enveredando para o campo puramente pessoal. Aqui residem meus filhos e netos. Não serão ludibriados jamais perante a história. Lembro que, nem nos áureos tempos em que humildemente era detentor de Poder (por quatro mandatos consecutivos) jamais fui rato de gabinete. E minha inteligência também nunca esteve abaixo da sola dos pés. Julgo importante esse registro para a posteridade, até porque tenho sido ameaçado de agressão e até de morte, alvo de retaliações, que não as aceito, repudio e as abomino, só me servindo de combustível pra continuar desmascarando e contra atacar cada vez mais os farsantes! Continua não me assustando a carranca dos “poderosos”.Quem viver, verá! Algo grave está por acontecer. Dane-se. Nunca fui filho de pai assustado. Gente que não tem história, não tem passado, presente duvidoso e futuro incerto, simplesmente tem se esmerado em se meter a besta comigo. Assim, aviso aos navegantes, marinheiros de primeira viagem: a luta vem de longe. E a guerra só está começando…

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