JUSTIÇA CONDENA HOMEM A 32 ANOS DE PRISÃO POR MATAR E CARREGAR CORPO DE TURISTA EM CARRINHO DE COMPRAS EM CARAGUATATUBA

Homem foi a julgamento na quinta-feira (6), três anos após crime. Ele foi condenado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

A Justiça condenou um homem a 32 anos e seis meses de prisão por matar uma turista e transportar o corpo dela em um carrinho de supermercado, em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo.
O homem foi a julgamento na quinta-feira (6). Ele estava preso desde o crime e foi condenado no júri popular por homicídio triplamente qualificado e por ocultar o corpo da vítima.
Na decisão, o juiz Júlio da Silva Branchini destacou a brutalidade do crime. “Praticou o delito com extrema brutalidade da conduta, atraindo a vítima para sua residência, onde pôde ter total controle sobre ela, totalmente indefesa pela menor força física e pelo uso de drogas”.

O juiz ressaltou também na decisão, que o acusado tinha antecedentes criminais, já cumpria pena por outro crime e que a personalidade violenta dele agravaram a pena.

O CASO
Cristina Coelho Novaes, era moradora de São Paulo e foi morta em novembro de 2019, quando passava o fim de semana com parentes no litoral.
Dois dias após o sumiço, o corpo da turista foi encontrado em um córrego, enrolado em uma coberta, amarrada dentro de um saco plástico.
Na investigação, a Polícia Civil chegou a imagens de câmeras de segurança que mostram o acusado carregando o corpo da vítima em um carrinho de compras.
O réu foi preso em Paraty, no litoral fluminense, cerca de um mês após o crime, em dezembro de 2019.
A investigação aponta que o acusado conheceu a vítima em um churrasco em que os dois fizeram uso de drogas. Depois foram para a casa do réu, onde o crime aconteceu. Após uma discussão, ele colocou as mãos no pescoço da vítima e a asfixiou até a morte.
Após cometer o crime, o réu dormiu e, no dia seguinte, amarrou o corpo da vítima e colocou dentro de um plástico. Em seguida, colocou em um carrinho de supermercado e levou até uma valeta perto da casa.
Depois de desovar o corpo, o acusado voltou para casa e limpou o cômodo onde aconteceu o crime. No dia seguinte, ainda foi à praia para se divertir.
No processo, o réu confessa o crime, mas alega ter sido a mando de uma outra mulher.

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