Justiça mantém prisão preventiva de quatro acusados de matar motorista de app em Tremembé

Márcio Gatti foi encontrado morto no dia 5 de fevereiro. Quatro homens presos pelo crime disseram à Polícia Civil que homicídio foi encomendado por R$ 1,5 mil por motivo passional.

A Justiça manteve a prisão preventiva dos quatro acusados de matar a facadas o motorista de aplicativo Márcio Gatti, em Tremembé (SP). O crime ocorreu em fevereiro.
De acordo com a decisão da juíza Antonia Maria Prado de Melo, da última sexta-feira (1º), a condição de prisão preventiva foi mantida como “garantia da ordem pública, pois o crime praticado traz desassossego social gerando ainda mais pânico no momento delicado em que estamos vivendo”.
Ao todo são cinco acusados pelo crime, mas um deles, acusado de destruir o veículo, conseguiu o direito de responder em liberdade. Os outros quatro presos são suspeitos diretos de envolvimento na morte de Gatti. A suspeita é que o crime tenha motivação passional.
Uma nova audiência do caso está marcada para o dia 26 e, a partir dela, a Justiça vai definir se os réus serão julgados em um júri popular.

CRIME
Márcio foi encontrado morto a facadas em um lago no bairro Maracaibo, em Tremembé, no dia 5 de fevereiro. Ele estava desaparecido depois de ter saído para uma corrida por aplicativo.

Após serem presos pela polícia, em depoimento os quatro homens contaram que receberam R$ 1,5 mil para atrair o motorista para uma emboscada e matá-lo.
Os suspeitos alegaram que o mandante havia encomendado o homicídio depois de descobrir que Márcio teria tido um caso com sua esposa. O homem apontado por eles como mandante se entregou à polícia após o depoimento deles.
Márcio era divorciado e deixou um filho, de 13 anos, e três filhas, de 10, 15 e 20 anos.

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