Laudo aponta “reação adversa” na morte de homem vacinado contra a Covid-19 em Guaratinguetá
A morte de um homem de 36 anos, vacinado com a aplicação única da Janssen em Guaratinguetá, na segunda-feira (12), chamou atenção da população. A secretaria de Saúde iniciou uma avaliação do caso, na terça-feira (13). No final da tarde, um laudo apontou a causa do falecimento, três horas após receber o imunizante.
Durante coletiva de imprensa, na sede da secretaria, foram anunciadas novas informações sobre a vacinação contra Covid-19, como novas faixas etárias no plano de imunização, mudança de local para aplicação de segunda dose, a realização de uma nova edição do ‘Dia D’ e a redução na ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).
Mas apesar das boas notícias, a morte do rapaz dominou o tema “novo coronavírus” durante o dia.
O homem de 36 anos recebeu a vacina da Janssen, imunizante de dose única. Segundo informações da família, o homem recebeu a vacina após o horário do almoço, na UBS Engenheiro Neiva. Por volta das 18h, se sentiu mal, e no caminho para buscar atendimento no hospital sofreu um infarto. Pela manhã, a secretaria de Saúde havia comunicado que todos os protocolos foram seguidos e enviados para análise do Instituto Adolfo Lutz.
O caso foi classificado como “possível evento adverso grave”. Ao final da tarde da terça-feira (13), de acordo com a família, o laudo foi divulgado e consta como resultado, reação adversa da vacina, choque anafilático (reação alérgica grave que ocorre após contato com substância que se tem alergia) e bronquite alérgica.
A Prefeitura foi novamente procurada pela reportagem, mas, até o fechamento desta edição, não havia divulgado nenhum comunicado sobre o laudo.
A Saúde frisou que, apesar do caso, ainda não foram apresentados motivos para a interrupção do uso da vacina da Janssen na cidade.
(Por: Fabiana Cugolo/Jornal Atos – Foto: Reprodução/PMG)