Necropsia aponta que mulher carbonizada e enterrada foi espancada antes de ser morta em MG

A perícia realizada no corpo de Stefania Monteiro apontou que a mulher de 37 anos foi espancada antes de morrer. O resultado da necropsia foi divulgado na tarde deste sábado (6) pela Polícia Civil. A mulher foi morta, carbonizada, enterrada e estava desaparecida desde o ano passado em Passa Quatro (MG). O corpo da vítima foi encontrado na noite desta sexta-feira (5).

Segundo resultado da perícia, vítima foi espancada antes de morrer, uma vez que o cadáver apresentava sinais de politraumatismo. A Polícia informou que Stefania estava desaparecida desde novembro, mas que as buscas tiveram início em dezembro.

Renato Franca Silva, de 30 anos, foi preso enquanto visitava um filho na cidade paulista. De acordo com a Polícia Civil de Passa Quatro, o suspeito confessou que matou Stefania, carbonizou o corpo dela e o enterrou depois.

O pai de Renato também foi preso suspeito de ter ajudado a esconder o crime. Os dois homens foram encaminhados para o presídio de Santa Rita do Sapucaí (MG).

INVESTIGAÇÕES E PRISÕES
A Polícia Civil explicou que Stefania mantinha um relacionamento com Renato Franca Silva há mais de um ano e se mudou para Passa Quatro para morar com ele. Segundo a polícia, Renato era casado com outra mulher e residia em Itanhandu (MG), com a esposa e filho.
A família de Stefania constatou o desaparecimento dela no fim de dezembro, após ela não atender o telefone por vários dias e não aparecer durante as festividades de Natal para visitar o filho em Aparecida do Norte (SP).
A irmã dela foi até a residência do casal com a ajuda da polícia e do Corpo de Bombeiros e Renato já havia retirado as coisas dele da casa, mas, conforme a polícia, ele esqueceu os documentos pessoais. Segundo a Polícia Civil, junto aos documentos foram encontrados pinos de cocaína.
A polícia começou as investigações e uma campanha nas redes sociais para encontrar a mulher e informações sobre os fatos começaram a ser apuradas. Com denúncias e mandatos de busca, o delegado de Passa Quatro, Bruno de Souza Cunha, pediu a prisão preventiva de Renato e do pai dele, que teria ajudado a esconder o crime.
O pai do suspeito foi preso em Itanhandu e Renato em Osasco. Ele estava na cidade paulista visitando outro filho. Ao ser preso, a Polícia Civil destacou que o suspeito confessou o crime e deu detalhes de como assassinou Stefania.

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