Após reforma, Pronto Atendimento amplia serviços de saúde em Lorena
Com R$ 1,5 milhão investidos, nova estrutura chega a cinco dias de socorro qualificado para pacientes da região
A Santa Casa de Misericórdia de Lorena entregou na última quarta-feira a reforma do Pronto Socorro, com um investimento de R$ 1,5 milhão de recursos próprios. As obras tiveram início em junho e devem garantir a qualificação no atendimento emergencial para a região.
O principal acesso ao socorro teve sua estrutura ampliada com aumento de leitos clínicos, cirúrgicos, emergencial, suturas, inalação e ortopedia. Outras alas também beneficiadas foram as salas de tomografia e raio-X.
A estrutura conta também com uma nova área exclusiva para atendimento pediátrico. Outra melhoria foi no posto de enfermagem, que teve troca da mobília.
Com oito mil atendimento por mês, o Pronto Atendimento conta com três médicos clínicos (sendo um deles, emergencista), dois cirurgiões, dois pediatras, dois obstetras, dois intensivistas (médico especializado no atendimento de pacientes críticos, geralmente em unidades de terapia intensiva), um ortopedista e um anestesista. Os atendimentos foram retomados na última quinta-feira, às 7h.
Desde 2017, a Prefeitura de Lorena vem fazendo uma gestão compartilhada. A ação foi feita para fortalecer a estrutura e facilitar a administração do hospital, que enfrentava dificuldades ampliadas pela crescente demanda de atendimento de pacientes da cidade e região.
O prefeito Fábio Marcondes (sem partido) explicou que a junção proporcionou o equilíbrio financeiro da instituição. “O que a Prefeitura vem fazendo desde 2017 é pagar um preço justo pelo serviço prestado, ou seja, nós reembolsamos a tabela SUS na sua integridade e não recebemos do Governo Federal a integralidade da tabela defasada”.
Ainda segundo Marcondes, o poder Executivo paga o AIH (autorizações de internações hospitalares) e tem outros contratos que contribuíram para que a obra fosse realizada.
Para a secretária de Saúde, Imaculada Conceição Magalhães, a nova estrutura se tornou um lugar mais humanizado. “Você tendo um espaço melhor para o fluxo de atendimento, equipamentos de primeira qualidade(…) a possibilidade de o paciente estar ali em observação será menos sofrido, pois antigamente a gente tinha maca para as pessoas ficarem lá, hoje são leitos”.