Projeto para redução de cadeiras segue travado em Cachoeira e autor teme perder prazo
Com estimativa de uma economia de R$ 700 mil, Câmara de Cachoeira aguarda parecer de comissão de Justiça e Redação para ter nove vagas
Um grupo de vereadores de Cachoeira Paulista quer aprovação para o projeto de redução de cadeiras. Com 13 parlamentares na Casa, a proposta é reduzir para nove na legislatura 2021-2024. Encaminhado à Câmara na primeira sessão do ano (28 de janeiro), e destinado à comissão de justiça e redação no dia 29 de janeiro, os autores do projeto ainda aguardam a decisão.
Encabeçado e assinado por Carlinhos da Saúde (PSD), Agenor do Todico (PSDB), Vica Ligabo (PTB), Rodolpho Borges (REDE) e Thales Satim (PSC), o projeto tem uma expectativa com a aprovação para economia de quase R$ 700 mil, sem contar redução de gastos com água, luz e material de expediente de cada gabinete.
“O projeto tem como base reduzir o número de vereadores para nove que é o número mínimo que a Constituição traz para o município. As comissões tem até 48 dias úteis para dar o parecer segundo o regimento, não precisa esperar isso, mas como não é do interesse, eles estão enrolando. Porque já tiveram vários outros projetos que entraram e já receberam o parecer”, disparou Satim, que ressaltou ainda que o prazo de 48 dias termina no próximo dia 9. Ele acredita que os vereadores estejam segurando o parecer propositadamente.
Para o projeto ser aprovado, são necessários nove votos. O vereador acredita que não conseguirá a aprovação. “Eles falaram que eu demorei pra dar o parecer na época em que fazia parte da comissão, no ano passado, a questão do subsídio dos vereadores, mas de jeito nenhum, eu não demorei três semanas para dar o parecer”.
O presidente da comissão Breno Anaya (PSC), foi procurado pela reportagem, mas não foi encontrado ou encaminhou resposta até a postagem desta notícia. Além de Anaya, fazem parte da comissão: Max Barros (DEM) e Dimas Barbosa (PTB), que era o secretário, mas renunciou a todas as comissões na última sessão, de terça-feira por desentendimento político.
(Fonte: Jornal Atos)