RMVale fecha junho com déficit na balança, no pior resultado desde 2016

Recuo aconteceu por queda de 46% nas exportações em junho (US$ 576,8 milhões) contra maio (US$ 1,073 bilhão) deste ano; frente aos US$ 916,5 milhões exportados em junho do ano passado, a retração foi um pouco menor: 37%.

A RMVale exportou US$ 576,8 milhões em junho deste ano, o menor volume desde janeiro de 2016, com US$ 438,3 milhões. E, pela primeira vez desde julho daquele ano, a região anotou déficit em sua balança comercial no mês: US$ 100,4 mil.

O recuo se deu por conta da queda de 46% nas exportações em junho (US$ 576,8 milhões) contra maio (US$ 1,073 bilhão). Frente aos US$ 916,5 milhões exportados em junho do ano passado, a retração foi de 37%.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério da Economia. O déficit em junho ocorreu em razão das importações fecharem o mês com US$ 576,9 milhões, pouco acima das exportações.

A compra de produtos no exterior registrou queda de 6,21% frente às importações de maio, de US$ 615,1 milhões, e alta de 10,54% na comparação com o mesmo período de 2018, com US$ 521,9 milhões.

Os resultados negativos não impactaram, no entanto, no saldo acumulado do primeiro semestre. A RMVale fechou o período com superávit de US$ 2,527 bilhões na balança comercial.

As empresas da região exportaram US$ 5,505 bilhões de janeiro a junho e importaram US$ 2,977 bilhões.

No ano passado, no mesmo período, o superávit foi de US$ 2,522 bilhões, com exportações de US$ 5,419 bilhões e importações de US$ 2,896 bilhões.

O superávit do primeiro semestre de 2019 foi 0,20% maior do que o de 2018, no mesmo período. As exportações aumentaram 1,59% e as importações subiram 2,8%.

Dezessete cidades da região exportaram em junho, duas a menos do que em maio deste ano e uma a menos do que junho do ano passado.

Quantos às importações, 19 municípios compraram no exterior em junho deste ano, abaixo dos 22 que importaram em maio e um a menos do que em junho de 2018.

Com isso, 12 cidades do Vale tiveram superávit e 16 fecharam o semestre com déficit.

São José e Ilhabela lideram exportações na região, com vendas acima de US$ 1 bi

São José dos Campos manteve o primeiro lugar entre as cidades do Vale que mais exportaram no semestre, com US$ 1,78 bilhão. O município manteve a liderança diante de Ilhabela, que vinha no primeiro lugar até o primeiro trimestre deste ano. Nestes seis meses, a cidade do Litoral Norte, principal exportadora de petróleo da região, acumula US$ 1,53 bilhão em vendas ao exterior.

Também foi o petróleo bruto que levou São Sebastião ao terceiro lugar, consolidando posição conquistada no primeiro quadrimestre. A cidade vendeu US$ 644,9 milhões.

O valor ficou acima do de Taubaté, que registrou US$ 581,5 milhões, e do de Jacareí, que exportou US$ 414,4 milhões no primeiro semestre de 2019..

Guaratinguetá, São Sebastião e Caçapava têm déficit na balança

Das 10 cidades mais exportadoras da Região Metropolitana do Vale do Paraíba, três encerraram o primeiro semestre deste ano com déficit na balança comercial: Guaratinguetá (US$ -386,1 milhões), São Sebastião (US$ -112,1) e Caçapava (US$ -1,1 milhão).

Os demais municípios exportadores da região registraram superávit no período, com destaque para Ilhabela (US$ 1,53 bilhão) e São José dos Campos (US$ 1,23 bilhão), únicas a ultrapassar a barreira de US$ 1 bilhão.

Depois das duas cidades aparecem Jacareí (US$ 100,2 milhões), Taubaté (US$ 71,3 milhões), Pindamonhangaba (US$ 66,4 milhões), Lorena (US$ 18,1 milhões) e Cruzeiro (US$ 4,52 milhões).

Fonte: O Vale

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