Preço do material escolar varia até 320%, diz Procon
O preço do material escolar para o início do ano letivo pode variar até 320% em São José dos Campos. De acordo com uma pesquisa feita na capital de São Paulo pelo Procon-SP durante o mês de dezembro, a diferença de preço encontrada no mercado pode chegar a R$ 35.
“Essa prática de preços costuma se repetir aqui em São José dos Campos, por conta da proximidade à capital”, afirmou Jacqueline Jaqueline Ignácio, coordenadora do Procon de São José dos Campos.
De acordo com ela, as maiores variações de preço são encontradas no lápis preto, HB Nº 2, que em algumas lojas tem preço de R$ 0,40 e em outras, foi encontrado pelo valor de R$ 1,70.
Outro item comumente pedido na lista de material escolar é a caixa de lápis de cor com 24 cores. O menor preço é de R$ 28,90 e o maior é de R$ 63,90.
Segundo a coordenadora do Procon regional, a tabela de preços pode ser fiscalizada pelo Procon.
“As lojas tem liberdade de cobrar qualquer preço pelos produtos”, afirmou Jaqueline.
De acordo com ela, no ano passado, a diferença de preços não foi tão ‘exorbitante’ quanto neste início de 2019.
Pesquisa
A principal recomendação do Procon é pesquisar os preços em diversos estabelecimentos diferentes.
“Alguns locais dão desconto para os consumidores que comprarem todos os produtos da lista na loja, mas é preciso pesquisar para ver se isso vale a pena”, afirmou a coordenadora do Procon.
Irregularidades
O Procon-SJC também tem como objetivo fiscalizar o que é pedido nas listas de material escolar das instituições de ensino privadas.
“As escolas não podem solicitar materiais que são de uso coletivo, como materiais de higiene pessoal, como papel higiênico, de limpeza ou de escritório”, disse Jaqueline.
As escolas que exigirem esse tipo de material podem ser denunciadas ao Procon-SJC no número (12) 3909-1440 .
Caso a instituição de ensino peça na lista de material escolar brinquedos, o Procon fiscaliza se esses produtos tem a aprovação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
Além desse tipo de denúncia, os consumidores também devem denunciar irregularidades em lojas, como dois preços diferentes no mesmo produto, produtos sem preço.
Fonte: OVALE
Foto: Rogério Marques