Após “saidinha” no fim do ano, 232 detentos não retornaram aos presídios da região

APÓS ‘SAIDINHA’ NO FIM DE ANO, 232 DETENTOS NÃO RETORNARAM AOS PRESÍDIOS DA REGIÃO
Cerca de 6,6% dos detentos que tiveram direito a ‘saidinha’ no final do ano não voltaram para os presídios da região. As saídas temporárias estavam suspensas desde março, por conta da pandemia do novo coronavírus. Os que receberam o direito, mas não voltaram, são considerados foragidos.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), 3.491 presos dos dez centros de detenção da região receberam o benefício. Todos eles tiveram direito a 15 dias fora da prisão, cinco dias a mais do que em outros anos. A ampliação aconteceu por uma decisão do Departamento Estadual de Execuções Criminais (Deecrim), já que as saídas estavam suspensas.
Todos os que receberam o direito deveriam ter regressado aos centros de detenção até
às 18h do dia 5 de janeiro.

RANKING
A penitenciária Doutor Edgard Magalhães Noronha, o Pemano de Tremembé, tem o maior índice de foragidos. Por lá, 190 presos dos 2.539 que receberam o benefício não voltaram. Por outro lado, dois centros de detenção registraram o retorno de todos os detentos que receberam o benefício.
Penitenciária I de Potim: 5 presos;
Penitenciária II de Potim: 24 presos;
Centro de Ressocialização Feminino de São José: 1 preso;
CDP de São José: 0 presos;
CDP de Caraguatatuba: 1 preso;
Penitenciária Feminina de Tremembé: 1
preso;
Pemano de Tremembé: 190 presos;
Penitenciária Tarcízio Leone de Tremembé: 8 presos;
Penitenciária José Salgado de Tremembé: 0 presos
Os presos que não retornaram na data estipulada já são considerados foragidos e, quando capturados, vão perder o direito as próximas saídas temporárias. O detento também deve voltar para o regime fechado e está sujeito a outras sanções.

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