Vale tem superávit de US$ 1,1 bilhões no primeiro trimestre, diz Ministério

Embora positivo, resultado da balança comercial representa uma queda de 7,66% ante o superávit do primeiro trimestre de 2018, de US$ 1,269 bilhão; a retração se deu por queda de 7,79% nas exportações no mesmo período

Depois de recorde no primeiro bimestre com superávit de US$ 755,4 milhões – 60,65% acima do mesmo intervalo de 2018, a balança comercial da RMVale recuou nas exportações em março e o superávit do trimestre bateu em US$ 1,172 bilhão, 7,66% menor do que o do primeiro trimestre do ano passado, de US$ 1,269 bilhão.
Nos três meses, a região exportou US$ 2,4 bilhões contra US$ 2,6 bilhões de janeiro a março de 2018, retração de 7,79%. As importações também caíram no mesmo período: US$ 1,3 bilhão ante US$ 1,4 bilhão, queda de 7,91%.
Os dados foram divulgados na terça-feira pelo Ministério da Economia. O motivo da queda foi a exportação de março, de US$ 756,6 milhões, 38,73% a menos do que o resultado do mesmo mês do ano passado, de US$ 1,2 bilhão.
Também foi o menor montante vendido ao exterior desde julho do ano passado, quando a região exportou US$ 602,8 milhões. Em 2019, o indicador estava crescendo: US$ 851,1 milhões exportados em janeiro e US$ 871,8 milhões, em fevereiro.
Dezesseis cidades da região exportaram e 20 importaram em março. O resultado fez com que, das 25 cidades do Vale que comercializaram no exterior no primeiro trimestre, oito anotassem superávit na balança comercial, enquanto 17 fecharam o mês com déficit.

CIDADES
Ilhabela é a maior exportadora de petróleo do Vale, com US$ 751,1 milhões vendidos no trimestre. O valor é o mesmo do superávit, pois as importações foram de apenas US$ 19,5 mil.
No entanto, a cidade registrou queda de 32,58% no trimestre comparado à exportação de janeiro a março de 2018, de US$ 1,1 bilhão, o que impactou negativamente no resultado da região.
Segundo maior exportadora do Vale, São José dos Campos registrou um aumento tímido de 0,26% nas vendas ao exterior no primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2018: US$ 701,3 milhões contra US$ 699,5 milhões.
A cidade fechou o período com importações de US$ 267,9 milhões e um superávit de US$ 433,3 milhões, 22,05% acima do valor registrado no ano passado, de US$ 355 milhões.

TAUBATÉ E PINDA TÊM SUPERÁVIT; GUARÁ, SÃO SEBASTIÃO E JACAREÍ REGISTRAM DÉFICIT
Após as recordistas Ilhabela e São José, as cidades da RMVale com maior superávit na balança comercial do primeiro trimestre foram Pindamonhangaba (US$ 62,7 milhões) e Taubaté (US$ 62,3 milhões), mas em situações opostas.
Pinda caiu 56% comparando o saldo do primeiro trimestre de 2018 (US$ 142,3 milhões) e Taubaté cresceu 13.093% (US$ 472,6 mil).
As demais principais exportadoras da região fecharam o trimestre com déficit na balança: Guaratinguetá (US$ 108 milhões), Cruzeiro (US$ 19 milhões), Jacareí (US$ 12 milhões), Caçapava (US$ 4,1 milhões) e São Sebastião (US$ 1,3 milhão).
Com o resultado da balança comercial do primeiro trimestre, a RMVale acumula US$ 162,2 bilhões exportados desde 1997, segundo série histórica do Ministério da Economia.
(Ovale)

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