Toque de sinos e celebrações homenageiam meio milhão de vítimas da Covid-19 no Santuário Nacional

Os sinos das Basílicas Nova e Velha de Aparecida vão dobrar às 15h do sábado (19) em homenagem aos 500 mil mortos pela Covid-19. No mesmo dia, as celebrações no Santuário Nacional serão rezadas em sufrágio da alma das vítimas e pelo consolo de seus familiares.
“É a manifestação pública da nossa esperança, fé e solidariedade pelas pessoas que perderam a sua vida nesta pandemia. Também um sinal de nossa proximidade com suas famílias e todos aqueles que estão na linha de frente”, afirmou o reitor do Santuário Nacional, padre Eduardo Catalfo.
A ação acontece em sintonia com igrejas de todo o país, que também devem, juntas, soar os sinos no mesmo dia e horário. A iniciativa foi organizada pela CNN (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e acolhida por templos católicos de todo o país.
No Santuário Nacional, as cerimônias em memória das mais de mais de 500 mil vidas ceifadas pelo coronavírus seguirão também na segunda-feira (21), novamente às 15h. Na data, os mortos e seus familiares serão recordados durante a tradicional celebração da Consagração e Visita ao Santíssimo Sacramento.
Esta não é a primeira vez que a cerimônia recorda as vítimas da Covid-19. No dia 26 de março, quando o país alcançou a marca de 300 mil mortos, a celebração foi rezada na intenção deles. As preces se renovaram no dia 03 de maio, data em que o Brasil contabilizou 400 mil vitimados pela pandemia.
Também como forma de homenagem, os sinos do Santuário Nacional já soaram outras duas vezes. A primeira, no dia 15 de agosto de 2020, em homenagem às mais de 106,5 mil pessoas que morreram vítimas da Covid-19 no Brasil. A segunda no último dia 11 de abril, data em que a liturgia católica celebrou o Domingo da Misericórdia.

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