ATACADÃO de Guaratinguetá é acusado de tratar cliente com truculência

O empresário Everaldo Oliveira Sousa, que opera na área de comunicação, proprietário de dois jornais, uma revista e uma agência de publicidade notificou ao Jornal Classe Líder que foi tratado com desdenho, humilhação e desprezo no ATACADÃO de Guaratinguetá no dia 24/3 uma terça-feira por volta das 16h00.
Relata o empresário que ao passar pelo caixa, uma jovem que fazia o atendimento estava protegida com uma máscara, assim como ele também. O mesmo perguntou se ela não tinha medo de contagiar-se pelo fato de estar em contato com dezenas de clientes. O empresário ainda disse que tinha um leve quadro sintomatológico de suspeita do CORONAVÍRUS. Neste momento a jovem entrou em um quadro de histeria e desrespeito, aos gritos afirmando que ia chamar a polícia, ao seu lado uma jovem também que estava no caixa tomou as dores tendo o mesmo comportamento. Everaldo pediu desculpas e afirmou que a intenção não era gerar este clima de terror, em sequida dissede as mesmas quisesses poderiar chamar a polícia, pois não tinha cometido nenhum ilícito. Everaldo afirmou.
“Após o ocorrido fui ao encontro do meu automóvel e fique ali por uns 30 minutos esperando que um amigo que me acompanhava concluísse as suas compras. Inesperadamente ao meu lado, como se fosse uma operação de guerra, parou duas viaturas com cinco policiais. Empunharam as armas de forma correta, um policial com uma escopeta, outros com uma metralhadora e os outros três com pistolas restritas. O Cabo que estava no comando educadamente mediu meus documentos. Após eu relatar os fatos o mesmo foi ao encontro do gerente, dialogaram e o Cabo me liberou. Se eu tivesse cometido algum crime o comandante da operação teria me conduzido ao Distrito Policial para fazer um boletim de ocorrência. O gerente que atendeu o policial foi omisso, demonstrou ser despreparado e inábil, pois, a conduta correta seria ter me procurado para que o mesmo me ouvisse. Vou ingressar na justiça e mover uma ação por Danos Morais”, disse.
O editor do jornal Classe Líder, procurou a gerência do ATACADÃO, foi atendido pelo senhor Rogério. O mesmo mencionou que não estava inteirado dos fatos, pois, no dia da ocorrência não era o seu plantão. Rogério afirmou que ia apurar o ocorrido. Até o fechamento deste edição o Jornal Classe Líder não teve nenhum retorno.

HISTÓRICO DO ATACADÃO
Ocupando posição de destaque no cenário nacional, o Atacadão maior rede atacadista do Brasil, está entre as melhores empresas do seu segmento no país. Uma rede com 190 Lojas de Autosserviço e 28 Atacados de Distribuição, todas as unidades estrategicamente localizadas. Um grande time, com mais de 50 mil colaboradores, “treinados”.

ATACADÃO FAZ PARTE DO GRUPO CARREFOUR
Com a compra da rede Atacadão, o Carrefour Brasil atualmente é o “número um” em vendas no varejo de hipermercados no Brasil, passando a frente dos concorrentes. Em 2008, manteve a liderança entre as redes de supermercados no Brasil, com faturamento de 22,47 bilhões de reais.

PROCESSOS
Segundo o empresário Everaldo Oliveira Sousa o mesmo entendeu porque foi tratado desta maneira no ATACADÃO de Guaratinguetá.

PROCESSOS DO CARREFOUR QUE INCORPOROU O ATACAÇÃO
Apartir de 2007 a rede sofreu pelo menos quatro processos contra violência, racismo e homofobia, além da execução de um homem, por humilhação pública contra empregados e violência infantil.
Em um dos casos um homem negro dono de uma EcoSport foi confundido com um ladrão, levado por seguranças terceirizados para dentro da rede e torturado física e psiquicamente por mais de 15 minutos, além de ouvir ofensas referentes à sua cor negra. A rede afastou o segurança e descredenciou a empresa terceirizada de segurança, contra violência, racismo e homofobia além de uma execução contra um homem que furtava 4 peças de carne de galinha, por humilhação pública contra empregados.

CARREFOUR EM SÃO CARLOS
O furto de dois pães de queijo, algumas coxinhas e creme para cabelo, cometido pelo pedreiro Ademir Peraro, à época com 43 anos, motivou o seu espancamento pelo supervisor da loja e um segurança. Após a seção de tortura a vítima foi trancada no banheiro até o fechamento da loja, quando foi jogado na rua.
Socorrido por familiares, foi levado ao hospital; antes de vir a óbito, o pedreiro conseguiu relatar a tortura a que foi submetido.
O processo mais oneroso para o Carrefour até o momento foi na quantia de R$ 50.000, seguido por outro de R$ 44.640.

ASSASSINATO DE CÃO
Em dezembro de 2018, a filial em Osasco virou notícia após um cão vira-latas morrer assassinado por um dos seguranças do estabelecimento. O homem recebera ordens superiores para retirar o animal da loja, e para isso teria oferecido mortadela envenenada, além de espancá-lo com uma barra de alumínio, resultando na morte do cachorro. Diante da repercussão a níveis nacional e internacional, o Carrefour emitiu comunicado oficial sobre o ocorrido em suas redes. Após a abertura de inquérito pela Polícia Civil de São Paulo, o funcionário responsável pelo assassinato foi declarado réu e respondeu em liberdade por crime de abuso e maus-tratos a animais. A filial foi multada em R$ 1 milhão pelo ocorrido.

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