VALE DO PARAÍBA E REGIÃO JÁ REGISTRARAM MAIS DE 35 MIL CASOS DE DENGUE EM 2024

Mais de 35 mil pessoas já tiveram dengue em 2024 no Vale do Paraíba, região bragantina e Litoral Norte, de acordo com o último balanço do Painel de Monitoramento da Dengue da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, atualizado na terça-feira (12).
Ao todo, a região administrativa de São José dos Campos, Taubaté, Caraguatatuba e região bragantina, que compreendem 46 municípios, contabilizaram 35.528 casos de dengue entre o dia 1º de janeiro a terça-feira (12).
Desses casos, 34.889 foram classificados como quadro de dengue comum, 582 como dengue em sinal de alarme e 57 como dengue em quadro grave de saúde.
Ao menos 13 pessoas morreram em decorrência da doença, segundo o levantamento do governo estadual. Além disso, outras 27 mortes estão em investigação para verificar se têm relação com a dengue.
O levantamento aponta ainda que cerca de 21 mil pacientes estão com suspeita de dengue, aguardando exames laboratoriais para diagnóstico da doença.

PRINCIPAIS SINTOMAS
Ainda segundo o levantamento do painel de monitoramento da dengue, os cinco principais sintomas da doença apresentados por pacientes diagnosticados com dengue na região são:

  • Febre – 79% dos pacientes tiveram
  • Dor de cabeça – 73% dos pacientes tiveram
  • Dor no corpo – 72% dos pacientes tiveram
  • Náusea – 35% dos pacientes tiveram
  • Vômito – 23% dos pacientes tiveram

TRATAMENTO E DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da dengue é basicamente clínico – não existe a necessidade de realização de exames específicos. Também não existe um medicamento específico para a doença. A dengue, na maioria dos casos leves, tem cura espontânea depois de 10 dias.
Para os casos leves com quadro sintomático recomenda-se:

  • Repouso relativo, enquanto durar a febre;
  • Estímulo à ingestão de líquidos;
  • Administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre;
  • Não administração de ácido acetilsalicílico;
    Recomendação ao paciente para que retorne imediatamente ao serviço de saúde, em caso de sinais de alarme.
    “Os pacientes que apresentam sinais de alarme ou quadros graves da doença requerem internação para o manejo clínico adequado”, alerta o Ministério da Saúde.

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