DEFESA CIVIL MONITORA ÁREAS AFETADAS POR TEMPESTADE EM PIQUETE
Cidade registrou incidentes na região central e no bairro Vila Barão; município tem risco de ser atingido por chuvas nesta semana
Após Piquete registrar no último fim de semana diversos incidentes provocados por uma tempestade, a Defesa Civil confirmou na tarde desta segunda-feira (11) que segue monitorando as áreas de risco do município. Para a preocupação do órgão, a cidade poderá ser atingida por chuvas nesta semana.
Procurada pela reportagem do Jornal Atos, a Defesa Civil de Piquete informou que sua equipe está promovendo vistorias em diversos pontos da cidade, principalmente no bairro Vila Cristiana e na zona rural. O trabalho preventivo, que seguirá por tempo indeterminado, busca identificar indícios de anormalidade no solo, na vegetação e em barrancos que possam colocar em risco à população.
De acordo com o órgão, sua equipe seguirá em estado de alerta durante esta semana, pois, apesar de ainda não ser possível prever a força do fenômeno meteorológico, é esperado o registro de chuvas na cidade. Segundo o CPTEC/Inpe (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a probabilidade de chuva no município entre a próxima terça-feira (12) e o próximo sábado (16) é de 5%, no entanto ela sobe para 90% no próximo domingo (17).
A Defesa Civil de Piquete informou ainda que concluiu o trabalho de limpeza e de desobstrução dos pontos da cidade afetados pela tempestade registrada na última sexta-feira (08). No bairro Vila Barão, ocorreram deslizamentos de terra que atingiram os fundos de duas casas, sendo uma na rua Nove de Julho e outra na rua Benedito Alves Primo. Vistoriados pelos profissionais, os imóveis não tiveram danos estruturais e moradores feridos.
Na região central, foi registrada a queda de parte do muro do tradicional Clube Montanhês de Piquete, que fica na rua Madre Maria Mazarello. Apesar de caírem na via, os fragmentos não atingiram veículos ou pedestres. Já na avenida Tancredo Neves ocorreu a queda de barreiras e árvores, que também não atingiram automóveis ou pedestres. O trabalho de remoção da terra obrigou a via a ficar interditada da noite da última sexta-feira até a manhã do último sábado (8). Na mesma avenida, alguns moradores tiveram suas casas invadidas pela água, no entanto eles não precisaram deixar os imóveis.