PROCURADORIA DE JUSTIÇA APROVA PRISÃO PREVENTIVA DE DONO DO BULL TERRIER QUE ATACOU FOX

Umberto Ghilarducci teve a prisão preventiva decretada pela Justiça em 27 de outubro; ele segue foragido

A PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) se manifestou favorável à manutenção da prisão preventiva decretada contra o tutor do bull terrier que atacou o spitz alemão Fox, que morreu em 25 de outubro.

Umberto Vieira Ghilarducci, 43 anos, tutor do bull, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça em 27 de outubro. Ele segue foragido. O cão também não foi localizado.

A defesa de Umberto entrou com um habeas corpus para revogar a prisão preventiva, mas a liminar foi negada pelo TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo em 10 de novembro.

O pedido de habeas corpus ainda será analisado em seu mérito pela 8ª Câmara de Direito Criminal do TJ, em data ainda não marcada.

Após o ataque do bull terrier em 9 de outubro, no Jardim América, na região sul de São José dos Campos, Fox morreu há um mês após duas semanas lutando pela vida em hospitais veterinários.

Umberto nega que tenha tido responsabilidade pelo ataque do seu cachorro. Ele sustenta que se tratou de um acidente. As tutoras do Fox acusam Umberto de atiçar o cachorro contra Fox e de ameaçar a família.

DEFESA

A defesa do acusado alega que o pedido de prisão preventiva é irregular e que Umberto é vítima da comoção pública em torno do caso Fox, que foi revelado por OVALE e repercutiu por todo o país.

Em seu despacho, procurador de Justiça Fabio Kalaf concordou com o pedido de prisão preventiva e recomendou a manutenção da medida.

“O decreto prisional ostenta fundamentação bastante, escora-se em base empírica idônea consolidada pelo acervo indiciário produzido até o momento e volta-se às especificidades do caso analisado”, apontou Kalaf.

Para a Justiça, Umberto é “pessoa agressiva, que usa o próprio cão (eventualmente também vítima de maus tratos) como instrumento do crime”.

“O cãozinho Fox foi atacado nos limites da própria residência pelo cão do investigado, que estava sem focinheira, conduta que, segundos informes, era corriqueira. Há relatos de fatos semelhantes pretéritos envolvendo o investigado, de que ele está intimidando as tutoras do cão e outras testemunhas e de que está se esquivando da polícia”, escreveu o procurador.

Fonte: O Vale

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