PROFESSORA É AGREDIDA POR MÃE DE ALUNA EM SALA DE AULA NO INTERIOR DE SP: ‘PENSEI QUE ELA IA ME MATAR’

Caso aconteceu na tarde da terça-feira (3) na Escola Municipal Maria Luiza Vasques, no bairro Rio Comprido, em Jacareí (SP).

Uma professora foi agredida pela mãe de uma aluna dentro da sala de aula em uma escola pública, na tarde da terça-feira (3), em Jacareí (SP). O caso aconteceu na Escola Municipal Maria Luiza Vasques, no bairro Rio Comprido.
Em entrevista, a professora, que não quis se identificar, disse que estava na sala de aula quando a mãe da aluna entrou nervosa e a agrediu após um desentendimento.
“Eu fiquei muito nervosa, né? Pensei que a mãe ia até me matar, porque ela invadiu a sala. Os alunos começaram a gritar e ela já foi pra cima de mim, empurrando cadeira, puxando meu cabelo. Deu um tapa na minha cara, no meu rosto. Foi muito triste assim a situação”, relatou.

Segundo funcionários da escola, o portão costuma ficar sem cadeado e aberto, o que facilitou a entrada da mulher. O local também não tem nenhum porteiro ou vigia que faça o controle de entrada e saída do prédio.
Já a mãe da aluna, que também não quis se identificar, confirmou que entrou sem dificuldades na escola e que bateu na professora porque ela e a filha foram ofendidas.
“Fui na porta, dentro da sala, e ela falou que eu era uma louca, eu e minha filha. Eu só dei um tapa nela porque ela mereceu, pelo o que ela falou da minha filha. Pode mexer comigo, mas com meus filhos eu não aceito”, declarou a mãe.

Em nota, a Prefeitura de Jacareí disse que uma equipe técnica esteve no local e fez todas as escutas da comunidade escolar, tendo orientado a professora envolvida a fazer boletim de ocorrência.
Ainda de acordo com a administração, os fatos estão sendo apurados para a abertura de um processo administrativo e que “assim que o incidente aconteceu, já foram atendidos os interesses das crianças, dos pais, da diretora e da professora, buscando solucionar pacificamente esse conflito”.
A professora procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência e está afastada temporariamente da função que exerce há 14 anos na cidade. O caso é investigado pela Polícia Civil.

(G1)

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *