FILHA DE PEDREIRO E FAXINEIRA DE TAUBATÉ É APROVADA EM SETE FACULDADES DOS ESTADOS UNIDOS: ‘NÃO DESISTO FÁCIL’
Nathalia Vitória Cursino dos Santos, de 18 anos, estudou em escola pública. De origem humilde, a jovem está fazendo uma campanha para conseguir estudar no exterior, porque mesmo com a bolsa, não tem condições de ir.
Filha de um pedreiro e uma faxineira, Nathalia Vitória Cursino dos Santos, de 18 anos, estudou a vida toda em escola pública. De origem humilde, mas com um grande sonho e muita dedicação, a jovem do interior de São Paulo conseguiu ser aprovada em sete faculdades dos Estados Unidos: ‘Não desisto fácil das coisas’.
Nathalia é da cidade de Taubaté (SP) e foi aprovada nas faculdades William Jewell College, University of Akron, Widener university, Saint Louis University, University of Kentucky, University of New Haven e Catholic University of America.
No interior, ela concluiu o ensino médio na escola municipal José Ezequiel de Souza, onde enfrentou os desafios da pandemia, mesclando o ensino remoto durante a pior fase de contaminação pela Covid-19 e fazendo parte do ensino presencial.
Após concluir o ensino médio, ela começou a ter uma jornada dupla, trabalhando de dia e no tempo livre estudando em casa por um ano, até fazer as aplicações para as faculdades no exterior.
“É um processo bem diferente do Brasil. Foram processos de autoconhecimento também, já que eu tive que falar sobre mim para as faculdades. Tive que viajar para fazer algumas provas em cidades vizinhas, como São José dos Campos e Mogi das Cruzes. Meus pais viajaram comigo, mesmo que parecesse algo impossível, já que nunca tínhamos visto ninguém próximo fazer isso”, relembrou.
A jovem conta que foram meses de ansiedade e estudo focado, até que vieram as múltiplas aprovações, todas com algum percentual de bolsa e ela teve que fazer a difícil escolha de decidir onde estudar.
“Cada faculdade tem sua maneira de avaliar, de critérios e todas as etapas são em inglês. Escolhi a universidade que queria de acordo com alguns fatores. Fui na que eu teria menos gastos, teria mais bolsa e que tivesse maior índice de aprovação, por isso escolhi a William Jewell College”, explicou.
Via: G1 Vale