Suspeito de matar mulher carbonizada é preso em Ilhabela

Polícia Civil utilizou imagens de uma câmera de segurança para identificar o homem. Segundo a confissão dele, ela teria se recusado a fazer um programa com ele e o teria chamado de ‘Jack’, uma gíria para estuprador, o que teria motivado o crime.

O homem que aparece em um vídeo deixando a casa em que uma jovem foi encontrada morta carbonizada em Ilhabela (SP) foi preso na terça-feira (12) e confessou o crime.
Segundo a Polícia Civil ele foi até a delegacia e confessou que matou a jovem, que era de Praia Grande (SP) e estava trabalhando como garota de programa na ilha. A vítima teve o quarto da casa em que estava incendiado e foi encontrada carbonizada com um pedaço de pano amarrado na boca sobre uma cama.
O crime ocorreu por volta de 22h30 de sábado (9) no bairro Perequê e o registro mostra ele saindo do local às 22h47, pouco antes de o incêndio tomar uma proporção maior.

Segundo a polícia, na confissão do crime, ele alegou que a vítima o teria chamado de “Jack”, que é uma gíria para estuprador e que teria se recusado a aceitar um programa com ele, o que teria motivado o crime. A versão dada por ele será investigada.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, ele respondia em liberdade por um estupro de vulnerável. Ele chegou a ser preso pelo crime em 2021.

Ele ficará preso por 30 dias e com a conclusão do inquérito, deve ser pedida a prisão preventiva dele.

CRIME
Os bombeiros foram acionados por vizinhos que perceberam as chamas, mas quando chegaram a residência já havia sido consumida pelo fogo.
O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exames para definir a causa da morte. Uma das linhas de investigação é que ela possa ter sido morta asfixiada e que depois o suspeito tenha incendiado a casa.
A vítima tinha familiares em Santos (SP) e amigos fizeram uma vaquinha virtual para cobrir os curtos do velório e enterro.

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