Riqueza gerada pelas indústrias no Vale tem queda de 12% em três meses

Índice do valor adicionado industrial da RMVale reduziu de 112,6 para 98,6 do final de 2018 para o 1º trimestre deste ano; em valores absolutos, valor adicionado da indústria da região recuou de R$ 9,1 bilhões para R$ 8 bilhões (-11%).

O valor adicionado industrial do Vale do Paraíba caiu 12,4% no primeiro trimestre de 2019 comparado aos últimos três meses do ano passado.

O índice do setor reduziu de 112,6 para 98,6, tendo como base o ano de 2010, com índice 100. O levantamento foi feito por OVALE com dados da Fundação Seade.

Na prática, enquanto o último trimestre de 2018 representou um crescimento de 12,6% na comparação com o ano base de 2010, os três primeiros meses deste ano registraram uma queda de 1,45% ante o mesmo período.

O índice do primeiro trimestre também foi o menor valor adicionado da indústria da região desde igual período de 2017, quando o segmento anotou 95,3.

De acordo com os dados do Seade, o valor adicionado é a soma dos bens produzidos por uma economia ou segmento dela, descontados os custos de produção.

Os números mostram que a riqueza gerada pela indústria do Vale é menor no começo deste ano. Depois de alcançar índice de 117,5 no terceiro trimestre de 2017 e 118,2, em igual período do ano passado, o valor adicionado da indústria caiu para 98,6 de janeiro a março de 2019.

Em valores absolutos, o valor adicionado gerado pelas indústrias do Vale teve queda de 11,5% de janeiro a março deste ano na comparação com os três últimos meses do ano passado.

O montante caiu de R$ 9,1 bilhões para R$ 8 bilhões, que é o menor valor registrado na região desde o primeiro trimestre de 2018, quando era de R$ 7,5 bilhões.

De lá para cá, o setor industrial da região chegou a anotar R$ 9,8 bilhões no terceiro trimestre do ano passado, maior valor da série histórica do Seade, que começa em 2002.

Com uma alta de 420% desde 2002, serviços segura PIB da região

O setor de serviços tem sustentado o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) da RMVale, que ficou em R$ 28,5 bilhões no primeiro trimestre de 2019. Desse total, R$ 16,1 bilhões vieram de serviços, depois aparece a indústria com R$ 8 bilhões e o setor da agropecuária, com R$ 61 milhões. Segundo o Seade, o aumento da riqueza do setor de serviços tem sido uma tendência na economia do país nas últimas décadas. Em 2002, indústria e serviços tinham R$ 3 bilhões de valor adicionado no Vale. Desde então, serviços aumentou 420% e a indústria, cresceu 170%.

Fonte: O Vale

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