Prefeitura analisa possibilidade de cancelar concurso em Pinda
Exame, aplicado no domingo, foi marcado por reclamações nas redes sociais
A Prefeitura de Pindamonhangaba informou nesta segunda-feira (5) que está analisando a possibilidade de cancelar ou não o concurso público realizado no domingo (4). Candidatos que fizeram o exame reclamaram nas redes sociais sobre a falta de organização, estrutura e também do trânsito na cidade.
De acordo com a assessoria de imprensa do governo municipal, ainda é muito cedo para falar em cancelamento. A Prefeitura, de acordo com o informado, está apurando os fatos junto à empresa responsável pela aplicação da aprova e somente após esta etapa será possível tomar uma decisão. Por tanto, nesse momento, o concurso está mantido.
Aproximadamente 39 mil pessoas se inscreveram para o concurso, que foi realizado em escolas de Pinda e Taubaté. Os candidatos disputaram 127 vagas em diversas áreas, entre elas, Arquiteto; Agente Comunitário de Saúde; Auxiliar de Enfermagem; Assistente Social; Dentista; Diretor de Escola; Enfermeiro; Biomédico Citologista; Fisioterapeuta; Eletricista; Engenheiro; Fiscal; Guarda; Mecânico; Médicos; Nutricionista; Oficial de Administração; Pedreiro; Professor e Psicólogo.
CONFUSÃO
Nas redes sociais, foram postados diversos vídeos de candidatos mostrando a situação das instituições de ensino que sediariam a prova. Em uma delas, na faculdade Anhanguera, em Taubaté, as reclamações eram sobre a superlotação de algumas salas. Outra queixa dos candidatos foi em relação a provas que estavam sem lacre e também sobre a organização do trânsito próximo aos locais dos testes. Algumas pessoas ameaçaram ir até uma delegacia registrar Boletim de Ocorrência.
Apesar da polêmica, o Instituto Universal de Desenvolvimento Social (IUDS), responsável pela aplicação da prova, informou que 95% dos candidatos conseguiram realizar as provas normalmente. A empresa ressaltou ainda que a alocação de salas para promover a prova já estava prevista no edital, e destacou também que o boato lançado de que cadernos de provas foram violados e que foi permitido o uso de aparelho celular dentro das salas são totalmente inverídicas e infundadas.