Coronavírus faz Igreja Católica mudar ritual em missas do Vale

Dioceses do Vale estão orientando medidas contra a disseminação do novo coronavírus durante o ritual de missas; deve-se evitar abraço, aperto de mão e procissões na missa.
Paróquias da Igreja Católica no Vale do Paraíba estão adotando medidas preventivas contra a disseminação do novo coronavírus durante o ritual das missas.
As medidas foram adotadas no último domingo (1º), após a confirmação dos dois primeiros casos de coronavírus no país, ambos em São Paulo. No total, o Brasil tem 433 casos suspeitos.
Na região, somente Pindamonhangaba possui um caso suspeito da doença em investigação. Foram descartados dois casos suspeitos em São José dos Campos e um em Guaratinguetá e Lorena.
Entre as recomendações feitas pela CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) às arquidioceses e dioceses do país, há cuidados para os fiéis e os celebrantes das missas.
Em nota, a Pastoral da Saúde da CNBB disse que é preciso trabalhar a prevenção e divulgar, o máximo possível, informações importantes nas cartilhas da saúde sobre o vírus e as formas de contágio.
As medidas incluem suprimir a procissão do ofertório, omitir a saudação da paz com abraços ou aperto de mão (substituir por inclinação da cabeça), não proferir a oração do ‘Pai Nosso’ de mãos dadas, distribuir a hóstia somente nas mãos (e não direto na boca), manter os espaços abertos e ventilados e orientar os fieis sobre a prevenção.
Outro pedido aborda o reforço de atenção na visita aos doentes, além da disponibilização de álcool gel acessível para que os celebrantes higienizem bem as mãos.
Segundo a CNBB, não se trata de obrigações, mas de recomendações que cada diocese deve adaptar à realidade local.
A CNBB explicou que a responsabilidade de indicar as normas é de cada arquidiocese e diocese, que deve observar a realidade local e fazer suas recomendações.
“Cabe, portanto, aos arcebispos e bispos orientarem seus sacerdotes, bem como aos fiéis observarem as regras de higiene compatíveis com o momento”, informou.
Também a limpeza das igrejas e capelas terá que ser reforçada. Superfícies tocadas com frequência devem ser limpas e desinfetadas, e utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos e talheres, não devem ser compartilhados para evitar contaminação.
(Fonte: O Vale)

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