Jovem é condenado a mais de 24 anos de prisão por morte de segurança em casa noturna

Crime aconteceu em outubro de 2016 em Pindamonhangaba. Ele foi absolvido de outras duas acusações em júri popular.

Um jovem de 23 anos foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão pela morte de um segurança em uma casa noturna em Pindamonhangaba e por porte de arma. O crime foi em outubro de 2016 e outras cinco pessoas ficaram feridas.

A sentença, do juiz Alexandre Levy Perrucci, foi expedida após um júri popular, que durou 9h30 no fórum de Pinda. A audiência contou com 13 jurados, teve acusação pelo Ministério Público, com o promotor Carlos Eduardo de Castro Paciello, e o advogado Marcio Roberto Guimarães como defesa do acusado. Ele disse que vai recorrer.

Na decisão, o juiz decidiu que o homicídio foi duplamente qualificado porque o crime foi doloso (quando há a intenção de matar) e por motivo fútil. Por esse crime ele foi condenado a 21 anos de detenção.

Já pelo crime de posse de arma, ele foi condenado a mais três anos e seis meses. Ele foi absolvido de outras duas acusações ligadas aos cinco feridos.

Atualmente o condenado está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Taubaté.

CRIME
Uma confusão em uma casa noturna terminou com o segurança Alexandro Sótenos, de 29 anos, morto baleado. Na época, o suspeito do crime, agora condenado, tinha 20 anos e foi preso.

A confusão generalizada teve início dentro da casa noturna, onde acontecia um show com a dupla sertaneja Maiara e Maraisa.

De acordo com depoimentos de testemunhas à Polícia Civil, as pessoas envolvidas na briga foram retiradas do local. Em seguida, foram disparados os tiros. O segurança foi atingido na entrada do estabelecimento.

Amigos do suspeito, que são de Lorena e foram até a casa de shows com ele, disseram em depoimento à Polícia Civil que estavam dentro do estabelecimento e se encontraram com o jovem no estacionamento após a confusão. Segundo o boletim de ocorrência, o grupo deixou a casa noturna em um carro. O veículo foi abordado pela Polícia Militar em uma estrada.

Na revista, policiais encontraram a arma. Todos foram levados para a delegacia de Pinda. Um dos amigos disse em depoimento que o suspeito teria confessado que fez disparos com sua arma, mas que ninguém sabia que ele tinha um revólver.

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