Concurso da Prefeitura de Pinda tem atraso e queixa de candidatos

Eles reclamaram de falta de estrutura, como quantidade de mesas e cadeiras insuficiente; e de provas com lacre violado. Processo seletivo foi no domingo (4). Prefeitura diz que vai apurar.

Candidatos do concurso para preenchimento de vagas na Prefeitura de Pindamonhangaba reclamaram de atraso, desorganização e falta de estrutura na aplicação das provas na manhã do domingo (4). A prefeitura informou que o processo seletivo é de responsabilidade do Instituto Universal de Desenvolvimento Social (Iuds) e que acompanha as reclamações, que serão apuradas posteriormente.

Os problemas relatados ocorreram de manhã, principalmente em três dos 12 locais de prova – Anhanguera Taubaté, Faculdade de Pindamonhangaba (Fapi) e no Centro Universitário Funvic.

Na Faculdade Anhanguera e na Fapi, os candidatos relataram falta de mesas e cadeiras; provas sem lacre antes do início da prova, atrasos no início dos testes e ausência dos nomes dos candidatos na lista de chamada.

Na Funvic, a reclamação foi de desorganização no trânsito, que fez com que os candidatos não conseguissem chegar a tempo ao local.

A candidata Claudia Nunes, que fez a prova na Anhanguera em Taubaté, reclamou que as salas não tinham cadeiras suficientes para acomodar os inscritos e que isso teria sido o estopim de uma confusão. Ela citou candidatos que ficaram sem lugar para sentar enquanto a prova já era aplicada em outras salas.

“As pessoas chegavam nas salas e não conseguiam se acomodar. Aí procuravam outras salas e í quando dono do lugar chegava, porque os portões foram ficando abertos além do horário, a pessoa era retirada. Quem saía acabava revoltado e então começava uma nova confusão”, contou.

A candidata Cleonice Moreira contou que reclamou com os fiscais e eles indicaram que os candidatos procurassem a polícia. “Foi tudo uma confusão e quando fomos cobrar os fiscais da empresa que aplicava a prova, eles pediram que acionássemos a polícia e fossemos ao Ministério Público”, contou.

As duas candidatas retornaram à tarde para a segunda fase da prova. Claudia registrou um boletim de ocorrência.

CONCURSO
O concurso é para o preenchimento de 127 vagas e teve, segundo a prefeitura, cerca de 39 mil inscritos. Os salários variam de R$ 1,1 mil a R$ 15,8 mil. As provas, nos turnos da manhã e tarde, foram aplicadas em dez unidades de ensino em Pinda e em duas em Taubaté.

As vagas são para os cargos de arquiteto, agente comunitário de saúde, auxiliar de enfermagem, assistente social, dentista, diretor de escola, enfermeiro, biomédico citologista, fisioterapeuta, eletricista, engenheiro, fiscal, guarda, mecânico, médicos, nutricionista, oficial de administração, pedreiro, professor, psicólogo, telefonista e topógrafo, entre outros.

O QUE DIZ A PREFEITURA
A Prefeitura de Pindamonhangaba informou que está com equipes espalhadas pelos locais das provas acompanhando os fatos que serão apurados posteriormente.

A administração frisou que não é a responsável pela aplicação da prova, tendo sido contratada a Iuds.

A assessoria do governo informou preliminarmente, em relação ao trânsito, que consideram que a situação relatada é comum a concursos com grande quantidade de inscritos, cabendo aos candidatos ações para chegarem aos locais com antecedência.

Procurado pelo Classe Líder, o Iuds informou que “houve relatos pontuais de uma parte dos candidatos inscritos que foram impossibilitados de realizarem o certame devido ao atraso sucedido no período de manhã”.

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