POLICIAS AMBIENTAL CIVIL RESGATAM 16 AVES MANTIDAS EM CATIVEIRO EM GUARATINGUETÁ
Na quinta-feira (02/05), uma equipe de Grupamento Tático Ambiental deslocou ao bairro João Daniel em Guaratinguetá, em apoio a Polícia Civil que estavam cumprindo um mandado de busca e apreensão no local e constataram aves da fauna silvestre mantidas em cativeiros e galos que provavelmente eram criados com a finalidade para rinha e possivelmente estavam em situação de maus tratos.
No local em tela, onde já se encontravam presentes as equipes de Polícia Civil, bem como a da Polícia Cientifica sendo dado ciência a proprietário do motivo da presença desta equipe de Polícia Militar Ambiental no local e acompanhando a vistoria em sua residência.
A equipe constatou 16 (dezesseis) aves silvestres mantidas em cativeiros sem autorização do órgão ambiental, sendo 03 (três) da espécime Trinca Ferro Verdadeiro (Saltator similis), 07 (sete) da espécime Coleirinho Papa-capim (Sporophila caerulescens), 01 (uma) ave da espécime Curió (Sporophila Angolensis), 01(uma) ave da espécime Pixoxó (Sporophila frontalis) ameaçada de extinção, 01 (uma) ave da espécime Tiziu (Volatinia jacarina), 01 (uma) ave da espécime Chupim (Molothrus bonariensis), 01 (uma) ave da espécime Tucano (Ramphastidae) e 01 (uma) ave da espécime Arara Canindé (Ara ararauna) ameaçada de extinção.
Diante dos Fatos foi Lavrado pela Polícia Militar Ambiental o Auto de Infração Ambiental valorado em R$ 17.000,00, em desfavor do proprietário, por manter espécime da fauna silvestre em cativeiro sem autorização do órgão ambiental competente.
As 16 (dezesseis) aves, objeto desta apreensão, além de 14 (catorze) gaiolas foram destinadas ao Cetas do IBAMA da Cidade de Lorena.
Cabe salientar, que no local no momento desta fiscalização ambiental foram constatados 76 (setenta e seis) galos em cativeiros da raça Moura, com água e alimentação adequada, não há providencia por parte da Polícia Militar Ambiental quanto ao cativeiro por se tratar de animais domesticados e quanto a situação de maus tratos por se tratarem de animais utilizados normalmente para rinha (briga) no ato desta fiscalização não foram constatados sinais aparentes de ferimentos nos animais em questão.
Diante do exposto à ocorrência foi apresentada no Distrito Policial da Cidade de Potim, pelos próprios agentes da polícia civil, que além de constatarem animais, silvestre mantidos em cativeiro sem autorização do órgão ambiental competente, localizaram armas de fogo, a Autoridade de Polícia Judiciaria ratificou a voz de prisão dada pelos Policiais Civis ao proprietário, o qual permaneceu preso a disposição da justiça.