COM CAPACIDADE PARA ELEGER ATÉ 15 DEPUTADOS, VALE FAZ 2 E VÊ ENFRAQUECIMENTO POLÍTICO


Região perdeu vaga na Câmara dos Deputados e manteve duas na Assembleia Legislativa de SP

O Vale do Paraíba entrou nas eleições de 2022 com a chance de aumentar a sua representatividade política na Câmara dos Deputados e na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). Saiu do pleito menor do que entrou.

A região perdeu a vaga do deputado federal Eduardo Cury (PSDB), que não conseguiu se reeleger para a Câmara, em Brasília.

O Vale manteve as duas cadeiras na Alesp, com a reeleição de Leticia Aguiar (PP) e a eleição de Dr. Elton (PSC), ambos de São José dos Campos.

https://f98ea3794d80059ab015e317ec96be3b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html O deputado estadual Sergio Victor (Novo), representante de Taubaté, não conseguiu se reeleger.

Com isso, a RMVale, que tinha a capacidade de eleger até 15 deputados, vê a representatividade cair e enfraquecer sua influência política, o que pode dificultar a chegada de investimentos públicos.

“Temos uma região riquíssima e precisamos ter mais representatividade política. Temos capacidade para eleger seis federais e nove estaduais, o que significa projetos para a região, emendas no orçamento. Podemos chegar a R$ 145 milhões por ano com emendas”, afirmou Eliane Maia, presidente da ACI (Associação Comercial e Industrial) de São José dos Campos.

https://f98ea3794d80059ab015e317ec96be3b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html Para Izaias Santana (PSDB), prefeito de Jacareí, o número alto de candidatos (158 no Vale) reduziu a chance de a região ampliar a sua representatividade. O motivo é a viabilidade eleitoral, que não é a mesma para todos os postulantes. “Não basta o candidato ser do Vale, tem que ter a candidatura viável”.

Izaias chama de “vícios do sistema político” a atitude de lançar candidatos agora pensando em fazer nome para as eleições municipais ou ainda de partidos e políticos que incentivam candidaturas sem qualquer viabilidade eleitoral para minar a chance de adversários serem eleitos.

“Tem gente interessada apenas na própria candidatura no futuro. Há muita mesquinhez e ausência de conscientização. O varejo não pode prevalecer sobre o global, o interesse da região.”

Fonte: O Vale

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