Farmácias da RMVale relatam falta de álcool em gel e máscaras cirúrgicas

Foram pesquisadas 21 farmácias de sete cidades da região, apenas uma tem previsão para chegada dos produtos

A procura por álcool em gel e máscaras cirúrgicas para combater o novo coronavírus está em alta nos últimos dias. Os produtos servem para evitar o contágio com a pandemia, mas estão escassos na região. Entre as 21 farmácias de sete cidades que foram pesquisadas, nenhuma tem estoque de álcool em gel ou máscaras, e apenas uma tem previsão para chegada dos produtos.
De acordo com especialistas, a melhor prevenção é evitar aglomerações e principalmente, lavar bem as mãos e higienizá-las com álcool em gel. As máscaras são indicadas em três casos, como pessoas que apresentam sintomas respiratórios, como tosse, espirros ou dificuldade em respirar, pessoas que prestam atendimento à pessoas com sintomas respiratórios e profissionais de saúde. Mas mesmo assim muitas pessoas estão procurando as máscaras.
Em São José dos Campos nenhuma das oito farmácias contatadas tem álcool em gel ou máscaras a pronta entrega, apenas um dos estabelecimentos informou que a previsão para a chegada dos produtos é na tarde desta terça-feira (17). “Tudo está saindo muito rápido, o que chega é vendido e sempre falta”. Informa o funcionário de uma farmácia da zona central da cidade.
Já em Taubaté, onde cinco farmácias foram pesquisadas, nenhuma delas possui previsão para a chegada dos produtos. Apenas um dos estabelecimentos informou que os preços de ambos os produtos deve aumentar, mas não passou um valor.
O levantamento também foi feito em três farmácias de Jacareí, duas drogarias em Caçapava, e estabelecimentos em Pindamonhangaba, Ubatuba e Caraguatatuba. Em todos os locais, não há álcool em gel e nem máscaras. Também não há previsão para chegada dos produtos.
Sobre o aumento dos preços, o consumidor que se sentir lesado pode denunciar em um dos centros do Procon. A presidente do órgão de São José dos Campos, Jaqueline Bueno, informou que a melhor forma de formalizar a queixa é com uma nota fiscal de quanto o produto custava e a nota de quanto o produto passou a custar.
A presidente informou também que as medidas para evitar preços abusivos já estão sendo tomadas. “O Procon está desde o dia 4 de março fazendo pesquisas de preço em farmácias, drogarias, lojas de EPI, materiais de escritório e produtos hospitalares para evitar o aumento abusivo nos preços”. Afirma Jaqueline.

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