HELICÓPTERO QUE CAIU EM SP COLIDIU COM VEGETAÇÃO, APONTA INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR DO CENIPA
Histórico divulgado pelo órgão diz que, durante o voo, a aeronave colidiu com vegetação em área de mata em Paraibuna. Investigação para descobrir as causas do acidente a ainda está em andamento.
O helicóptero que caiu em Paraibuna, no interior de São Paulo, após decolar do Campo de Marte no último dia 31, colidiu com a vegetação em área de mata. É o que aponta o relatório preliminar divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Segundo o órgão, os trabalhos relativos à ocorrência ainda estão em andamento.
No histórico, o Cenipa cita que a aeronave modelo Robinson 44, prefixo PR-HDB, decolou do Campo de Marte com destino à Ilhabela, no litoral norte paulista.
“A aeronave decolou do aeródromo Campo de Marte (SBMT), São Paulo, SP, com destino ao heliponto Maroum (SJDO), Ilhabela, SP, com um tripulante e três passageiros a bordo, a fim de realizar voo privado. Durante o voo, a aeronave colidiu com a vegetação em área de mata do município de Paraibuna, SP”, diz o relatório.
A aeronave foi localizada em uma fazenda, em região de difícil acesso. O local fica a 11 quilômetros de onde ele chegou a pousar, em Paraibuna, e a 100 de distância do Campo de Marte, de onde ele decolou no dia 31 de dezembro. Ilhabela, que seria o destino da aeronave, fica a 42 km do ponto da queda.
A localização da aeronave foi informada pela Polícia Militar de São Paulo pelas redes sociais. Na postagem, a PM afirmou que a aeronave foi encontrada pelo Águia 24. Os destroços do helicóptero foram localizados em meio a árvores.
12 DIAS DE BUSCAS
A aeronave não fez contato desde 31 de dezembro, um domingo, e mobilizou uma busca que envolveu Força Aérea Brasileira, Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros de São Paulo.
O helicóptero deixou a capital paulista no último dia de 2023 com quatro ocupantes para passar o réveillon em Ilhabela, mas não chegou ao local de destino. Desde então, era procurado pelas autoridades.
Duas aeronaves da FAB cumpriram mais de 135 horas de voo ao longo dos 12 dias de buscas, que teve área total de cinco mil quilômetros quadrados. Aeronaves da Polícia Militar e Polícia Civil também integraram as buscas.