OPERAÇÃO DESCOBRE PLANO DE JOVEM PARA MATAR ALUNOS EM ESCOLAS DE SÃO JOSÉ E CAÇAPAVA
Foram levados à delegacia três adolescentes, sendo dois de 17 anos e um de 13
Uma operação desencadeada pela divisão de crimes cibernéticos do Deic (Departamento Especializado de Investigações Criminais) descobriu alguns planos de um adolescente para matar alunos em uma escola de São José dos Campos.
A ação, que contou com apoio de policiais civis de São Paulo e de Caçapava, ouviu três adolescentes na tarde deste domingo (12). Eles foram levados para a sede do Deic, em São José. A operação cumpriu mandados de busca nas casas dos investigados, sendo dois garotos de 17 anos, e um de 13.
Um dos adolescentes de 17 anos, apreendido em São José, teria planos de matar ao menos cinco alunos. Ele afirmou às autoridades que sofre bullying na escola onde estuda, o Colégio Diácono Hamilton Bontorin de Souza, no bairro Altos da Vila Paiva, zona norte da cidade.
Em relação ao segundo adolescente de 17 anos, também de São José, que também foi levado à delegacia, ele destacou não ter relação com o plano do outro garoto e só foi ouvido porque o colega de escola usou a mesma rede de Wi-Fi. Não foi explicada ainda a participação do adolescente de 13 anos no caso. Além disso, detalhes da operação não foram divulgados, já que a investigação segue em segredo de Justiça.
Com o adolescente que teria o plano de matar os colegas, os policiais apreenderam uma faca, dois canivetes, celulares, outros itens eletrônicos, além de máscaras iguais às usadas no atentado de Suzano, que completa quatro anos nesta segunda (13).
A Polícia Civil informou que a operação foi desencadeada após alerta de autoridades americanas, que rastrearam conversas de redes sociais, através de um departamento de investigação chamado HSI (Homeland Security Investigations), que identifica outros crimes e atividades de gangues transnacionais. Os diálogos apontavam para uma ação em escolas no estado de São Paulo.
A reportagem ainda conversou com os advogados de defesa de um dos estudantes que estavam na delegacia juntamente dos clientes. Eles afirmaram que acompanham o caso e não têm mais detalhes até o momento.
Acionada, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) não havia respondido às demandas até o exato momento.
Fonte: O Vale