SÃO LUIZ DO PARAITINGA ADIA CARNAVAL APÓS CHUVA DEIXAR 700 PESSOAS DESALOJADAS
A folia estava prevista para ser realizada entre os dias 17 e 21 de fevereiro. Ainda não foi definida uma nova data para a festa.
A prefeitura de São Luiz do Paraitinga, no interior de São Paulo, adiou a festa de carnaval da cidade, após as fortes chuvas que atingiram o município no final de semana causarem alagamentos e deixarem 700 pessoas desalojadas. A cidade decretou estado de calamidade pública.
De acordo com a prefeitura, uma reunião foi realizada na tarde desta segunda-feira (13) em conjunto com o setor de turismo, a Associação Comercial da cidade, representantes dos blocos e vereadores, que juntos decidiram pelo adiamento da folia, que estava prevista para ser realizada entre os dias 17 e 21 de fevereiro.
Por meio de nota, a administração informou que “decidiram, em consenso, adiar as festividades de Carnaval 2023 em razão das cheias do Ribeirão do Chapéu e Ribeirão do Pinga, que assolaram a Vila do Distrito de Catuçaba, deixando mais de 700 pessoas desalojadas”.
Ainda segundo a prefeitura, as chuvas intensas têm causado o encharcamento do solo, resultando em inúmeros deslizamentos de encostas, obstruindo as estradas, derrubando pontes, causando ainda o transbordamento recorrente do Rio Paraitinga, que corta todo o município.
De acordo com a Defesa Civil, nesta segunda-feira (13), o rio está 4 metros acima do nível normal e as previsões meteorológicas indicam a continuidade das chuvas intensas, o que demanda uma situação de alerta.
A prefeitura informou que o carnaval ainda será realizado, mas não foi definida uma nova data para a festa. A prefeitura está estudando qual a melhor data para remarcar o evento carnavalesco.
De acordo com Roberto Silva, presidente da Associação Comercial da cidade, o adiamento teve apoio dos comerciantes.
“Foi decidido que o carnaval será adiado, avaliando que o momento é impróprio para a realização do carnaval. Essa situação tem a compreensão e apoio dos comerciantes. No momento, tem muitas pessoas que estão desalojadas”, afirmou Roberto Silva, presidente da ACI.
Fonte: G1