ESTOU PASSANDO DIAS INFERNAIS’, DIZ PAI DE ADOLESCENTE DESAPARECIDA EM SÃO JOSÉ

Pai teme por segurança da filha, que tem problemas psicológicos

O pai de Thaís Bruna Neves Barbosa, adolescente de 16 anos que está desaparecida deste quinta-feira (8) passada, faz um apelo para que sua filha volte para casa. Segundo a família, a garota estava sob os cuidados de assistentes sociais em um abrigo de São José dos Campos, quando foi autorizada ao sair do local e não deu mais notícias.

De acordo com Josemar Barbosa, pai de Thaís, a filha chegou a ficar internada em um hospital psiquiátrico este ano. “Ela precisa de cuidados, eu não sei o que pode estar acontecendo com ela”, afirma ele. Segundo o pai, a menina teve desentendimentos com a família e fugiu de casa no dia 28 de novembro, sendo encontrada no mesmo dia na cidade de Aparecida.

Ao ser encontrada, a adolescente, através do conselho tutelar, decidiu ir para o abrigo, onde estava até o dia 8. No dia do desaparecimento, ela saiu do local, que fica na Rua Antônio Saes, com outra menor de idade. Contudo, ela não voltou e funcionários do abrigo abriram um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil, informando o desaparecimento.

“Fomos informados que ela havia sumido do abrigo no outro dia de manhã e ficamos desesperados. Acredito que foi irrespondabilidade deles terem deixado ela sair sozinha, sem supervisão”, conta o pai. De acordo com ele, Thaís passava por acompanhamento psicológico e em outra ocasião, ficou desaparecida durante três dias. “Só quero minha filha de volta”, disse o pai.

A Prefeitura de São José divulgou, por meio de nota, que, no final de novembro, a adolescente foi encontrada em Aparecida e encaminhada pelo Conselho Tutelar daquele município para o Conselho Tutelar de São José dos Campos. “Foi abrigada em 29 de novembro e abandonou o serviço no dia 8 de dezembro. O abrigo acionou o CSI, comunicou a família, fez boletim de ocorrência e comunicou a Vara da Infância sobre o desaparecimento”, disse.

Informações sobre o paradeiro da jovem devem ser encaminhadas à polícia, no telefone 153.

Fonte: O Vale

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