Tutora registra B.O após cão morrer em hotel para pets em Jacaréi
A tutora de um cachorro da raça yorkshire registrou um boletim de ocorrência após o cão morrer durante a hospedagem em um hotel para pets em Jacareí (SP). O caso ocorreu na segunda-feira (27) e é investigado pela Polícia Civil.
De acordo o boletim de ocorrência, Denise Martins deixou o cão chamado Bob, de cerca de 5 anos, no local por volta das 9h da manhã e quando foi pegar o cachorro, por volta das 16h40min, o animal estava morto.
“O Bob era meu amor! A dor é imensa. Nós queremos justiça”, disse.
Ela levou o corpo de Bob até uma clínica veterinária, onde uma veterinária atestou que ele tinha diversos hematomas e lesões pela coluna cervical, crânio e orelhas. Também foi identificada a presença de sangue na cavidade nasal e na boca.
O laudo foi apresentado à Polícia Civil durante o registro do boletim de ocorrência. O dono do estabelecimento alegou a ela que Bob foi atacado por outro cão.
“O dono do hotel disse que ele havia saído para buscar a filha na creche e quando ele voltou, o Bob estava morto […] Ele é um cachorro pequeno, como ele pôde deixar o Bob sozinho com outros cachorros?”, questiona a tutora, que informou que já havia deixado Bob outras vezes no hotel.
Na semana passada, Denise chegou a inaugurar um petshop na cidade que leva o nome de Bob como uma homenagem ao cão.
O QUE DIZ O RESPONSÁVEL PELA HOSPEDAGEM
Em nota, os advogados Alan Lutfi Rodrigues e Thiago Trefiglio Rocha, responsáveis pela defesa do hotel Firulas, informaram que o responsável está abalado com a fatalidade ocorrida com o cão, ao qual oferecia abrigo há mais de três anos.
A defesa informou também que o homem “se coloca à disposição para minimizar a dor e danos, de pronto já entrou em contato com o advogado dos tutores para esclarecimentos” e que ele está “extremamente assustado pelos atos repudiáveis de danos praticados à sua residência, ameaças à vida e integridade física, sua e de sua família, bem como os atos de xenofobia”.
O comunicado ainda ressaltou que ele está a disposição da polícia para esclarecer o caso. Segundo um dos advogados, ele atua como um cuidador de cachorros particular e não como um empreendimento. O homem deve prestar depoimento à Polícia Civil.