Com mais vagas em um ano do que Ortiz em oito, Saud usa emprego como trunfo político
No primeiro ano do governo do prefeito de Taubaté, José Saud (MDB), Taubaté gerou mais emprego do que os oito anos na gestão de Ortiz Junior (PSDB), entre 2013 e 2020
A geração de empregos virou um trunfo político no Palácio do Bom Conselho.
No primeiro ano do governo do prefeito de Taubaté, José Saud (MDB), Taubaté gerou mais emprego do que os oito anos na gestão de Ortiz Junior (PSDB), entre 2013 e 2020. Desta maneira, os dados viram um trunfo político na atual administração em comparação com a anterior, de seu adversário político.
Em 2021, Taubaté teve 4.025 postos formais de trabalho gerados, de acordo com os dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Enquanto isso, durante os oito anos da gestão de Ortiz, a cidade teve um déficit de 16.494, também segundo o Caged. Com isso, a geração de empregos vira um trunfo político do governo Saud já em seu primeiro ano.
O período de Ortiz no governo também coincidiu com o início da crise financeira e política no cenário nacional, a partir de 2013, quando começaram também os movimentos contra o governo federal na oportunidade, na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Além disso, no último ano do tucano à frente da prefeitura, ainda enfrentou o início da pandemia da Covid-19. Enquanto isso, no primeiro ano de Saud, a cidade acompanhou uma tendência global e vem recuperando parte dos empregos.
Nos oito anos de Ortiz, a cidade teve saldo positivo em dois anos, 2017, com 440 vagas, e 2019, com 544 vagas. Nos outros foram déficit de 320 vagas em 2013, 2.014 vagas em 2014, 6.542 vagas em 2015, quando teve o pior desempenho e 3.078 vagas em 2016. Depois, voltou a ter déficit em 2018, com 329 vagas a menos e 5.195 vagas perdidas em 2020, no auge da pandemia.
ANÁLISE.
Na avaliação de Saud, algumas medidas foram tomadas a partir de 2021 para ajudar a criação de empregos.
“Começamos lá atrás, quando a gente não fechou as lojas por inteiro. Isso não foi impacto de 100% em relação às outras cidades. Aí fomos para o cartão combustível, para comprar na cidade. Trabalhamos o ISS das empresas, que teriam desconto em casos de descontos. Esse ano já começamos com as cestas básicas, injetando R$ 700 mil na economia”, disse.
“Tivemos uma alíquota mais baixa para a Malteria, para ficarem na cidade. Fizemos um abono dos professores no final de ano. Sempre devolvíamos dinheiro, que é colocado na mão dos professores. São coisas que a gente está desenvolvendo o tempo todo. Não recusamos dinheiro nenhum do governo federal. O que conseguimos, colocamos na mão do servidor, com alguns benefícios”, disse.
“É uma engrenagem, são pequenas e muitas ações como um todo. E esse ano vai ser melhor ainda, vamos de vento em popa. Não tenho dúvida disso”, afirmou.
Fonte: O Vale