Polícia pede DNA para identificar seis mortos em acidente na Dutra em São José

Vítimas estavam em carro de passeio que foi atingido por ônibus em engavetamento. Elas ficaram presas nas ferragens e foram carbonizadas antes que pudessem ser resgatadas.

A Polícia Civil solicitou exames de DNA para a identificação das seis vítimas mortas carbonizadas em um acidente na Dutra em São José dos Campos. Os corpos estão no Instituto Médico Legal (IML) e dependem do resultado do exame para liberação.
As seis vítimas estavam em um carro de passeio que foi atingido por um ônibus na manhã da terça-feira (14) e prensado em um caminhão. No acidente, o veículo foi incendiado antes que as vítimas que estavam presas nas ferragens pudessem ser resgatadas.
Segundo a PRF, as pessoas que estavam no carro e as que estavam no ônibus vinham de penitenciárias em Tremembé e seguiam para a capital paulista.

Todos os seis ocupantes do carro morreram carbonizados e, com isso, a polícia não conseguiu fazer a identificação dos mortos. Uma mulher de 23 anos se apresentou na delegacia e disse ser esposa de uma das vítimas e que homem voltava da penitenciária para a saída temporária com um outro homem e três irmãos. Ela não soube dizer quem seria o sexto ocupante do veículo.
Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de São José dos Campos, onde as famílias compareceram para a coleta e exame de DNA para a identificação. Somente após o laudo, as vítimas devem ser liberadas para velório e enterro.
Das outras sete pessoas feridas, seis foram atendidas no local do acidente e liberadas. Apenas uma teve de ser encaminhada ao hospital e levada para a Fusam, em Caçapava, mas teve alta no fim do dia.

INVESTIGAÇÃO
O coletivo que se envolveu no acidente havia sido contratado por um grupo de presidiários para o transporte de unidades em Tremembé até a capital. O motorista fugiu do local no momento do acidente, mas a advogada da empresa responsável pelo veículo entrou em contato com a delegacia avisando que ele apenas deixou o local depois de se sentir ameaçado pelos ocupantes após o acidente.

O boletim de ocorrência do caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, mas o motorista de 25 anos consta como investigado.
A reportagem tenta contato com a empresa responsável pelo coletivo.

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