Agemvale terá R$ 3 milhões para cinturão eletrônico de câmeras no Vale Histórico e Vale da Fé
Sem recursos em 2020 em razão da pandemia, agência também espera retomar a produção do Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado
A Agemvale (Agência Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) espera receber R$ 3 milhões do governo estadual, no segundo semestre deste ano, para implantar o cinturão eletrônico de câmeras nas 17 cidades que compõem o Vale Histórico e o Vale da Fé.
Serão beneficiados com o sistema de vídeo monitoramento os municípios de Aparecida, Arapeí, Areias, Bananal, Cachoeira Paulista, Canas, Cruzeiro, Cunha, Guaratinguetá, Lavrinhas, Lorena, Piquete, Potim, Queluz, Roseira, São José do Barreiro e Silveiras.
Criada em 2015, a Agemvale é responsável por discutir e planejar o desenvolvimento da região. Trata-se de autarquia estadual vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Regional, com sede em São José dos Campos.
A pandemia deixou a agência sem verba em 2020, em razão do contingenciamento do orçamento do governo estadual para as ações de combate ao coronavírus.
Neste ano, a expectativa mudou após o lançamento do programa Viva o Vale, que destinará R$ 120 milhões para a RMVale. O programa é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Regional.
dos R$ 3 milhões para o cinturão eletrônico, a Agemvale informou que também está prevista a retomada do PDUI (Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado) ainda no segundo semestre deste ano.
O PDUI é uma espécia de plano diretor da região, que permitirá planejar a RMVale pelas próximas décadas, apontando áreas estratégicas para investimento. Com isso, a região e o governo estadual poderão buscar recursos nacionais e internacionais.
O lançamento do plano de desenvolvimento se arrastatava desde 2018 e os trabalhos só começaram em julho deste ano, em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e a Secretaria de Desenvolvimento Regional, com apoio da Agemvale.
No geral, o PDUI deve custar mais de R$ 4 milhões e, até o ano passado, ao menos R$ 1,5 milhão já estavam garantidos pelo governo estadual para o início do plano.
Fonte: O Vale