Região tem queda no número de mortes por Covid-19 após cinco meses de alta

De acordo com os dados das prefeituras, foram 796 mortes neste mês, contra mais de mil em maio. Apesar disso, região tem mais de seis mil vítimas desde o início da pandemia.

O mês de junho foi o mês menos letal da pandemia desde o início do ano. De acordo com os dados das prefeituras, foram 796 mortes em 30 dias, contra mais de mil em maio. Apesar da queda, o número somado aos altos índices dos meses anteriores resulta em mais de 6 mil pessoas mortas pela Covid-19 desde o início da pandemia. (Leia mais abaixo)
Desde o início, 2021 vinha sendo o ano mais letal da doença. O número de mortos em todo o ano de 2020 foi superado no primeiro trimestre. Na curva da doença, entre janeiro e maio, mês a mês a região bateu recorde de óbitos. De janeiro a maio saltou de 470 vítimas fatais para 1.004 mortes.
Depois de cinco meses, pela primeira vez em um ano esse índice mostrou queda. De 1° a 30 de junho foram 796 mortes. Apesar da queda, o número ainda é alto e elevou a média desde o início da pandemia, superando a marca de seis mil vítimas fatais.

OCUPAÇÃO
Os altos índices vêm pressionando o sistema de saúde da região, que beirou o colapso com abertura de hospitais de campanha e transferência de pacientes.
Apesar da queda no número de mortes, o ritmo de internações ainda é alto. Em cidades como Taubaté, a UTI segue cheia com 96% de ocupação. A cidade é a referência para atendimento com suporte para cidades do fundo do Vale.
Por causa da alta, o governo estadual anunciou um convênio com Campos do Jordão para 40 novos leitos para o tratamento da Cpovid-19 na cidade. A proposta é de que as vagas sejam retaguarda para a região de serra, que hoje é atendida por Taubaté. De acordo com o termo, a cidade vai passar a ter 14 leitos de alta complexidade – antes não havia nenhum – e outros 26 de enfermaria.

VACINAÇÃO
Uma das causas para a redução no número de mortes é a vacinação, que está atingindo públicos mais jovens. A maioria das cidades está na faixa de 40 anos.
Na região, há mais de um milhão de pessoas imunizadas ao menos com a primeira dose, um número que representa pouco mais de 42% da população. Apesar disso, especialistas alertam que a dose não é o suficiente para proteger completamente do vírus, sendo necessária a segunda aplicação.
A vacinação tem avançado, mas a passos lentos. Com atrasos em entregas, calendários congelados por falta de doses e descompasso entre as cidades. Na região, apenas 12% da população está completamente protegida contra a doença, um total de 324 mil pessoas

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