Governo de SP deve anunciar nesta sexta que estado vai estar em uma mesma cor do plano de flexibilização da quarentena
‘Há uma uniformidade no que tange às regiões com ocupação de leitos de UTI próximo a 80%’, afirmou o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi; assim, todo o estado deve se manter na mesma fase, havendo ou não flexibilização.
O governo de São Paulo deve manter todo o estado na mesma fase da quarentena na entrevista coletiva desta sexta-feira (16), segundo o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi. Assim, ou todo o estado avança para a fase laranja ou se mantém na vermelha.
“Nós já temos algumas regiões um pouco melhores que as outras, nós temos a região de Presidente Prudente, de Barretos e de Araçatuba, os índices um pouco mais elevados que do restante do estado, mas ainda há uma uniformidade no que tange a todas as regiões com ocupação de leitos de UTI próximo a 80%. Portanto, devemos ter análise regional, mas ainda não é certo que ocorra imediatamente.”
Todas as regiões do estado estão na fase vermelha do Plano SP desde a última segunda-feira (12), após 28 dias de fase emergencial. As reclassificações do plano são anunciadas sempre às sextas.
As regras que definem a mudança levam em conta o número de casos por cem mil habitantes, número de internações por cem mil habitantes e o número de óbitos por cem mil habitantes, além da taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Na quinta-feira (15), o estado tem, na média, 484,3 casos por cem mil habitantes, 84,5 internações, na média, por cem mil habitantes e 24,3 óbitos, na média, por cem mil habitantes.
Para Alexandre Naime Barbosa, consultor da Associação Médica Brasileira, ainda não é hora de flexibilizar.
“É bastante desaconselhável que haja uma flexibilização extensiva porque as projeções científicas que se fazem para o Brasil e para o estado de São Paulo nas próximas semanas é de manutenção na taxa de crescimento do número de casos e do número de óbitos, portanto, qualquer flexibilização neste momento põe a perder todo o trabalho que foi feito nos últimos meses.”