Etec de São José desenvolve colete tecnológico para cães de resgate
A Fatec de São José dos Campos desenvolveu um colete tecnológico para a atuação de cães em resgate em missões de salvamento. O equipamento conta com câmeras e sensores para monitorar a saúde do cão e o ambiente onde ele será inserido. O objetivo, segundo os desenvolvedores, é a proteção do cachorro e o aumento da eficiência das operações.
O colete foi desenvolvido após três anos de pesquisas realizadas por professores e estudantes e envolveu conhecimentos das áreas das indústrias 4.0, de Automação e de Tecnologia da Informação. A coordenação foi da professora Vera Lúcia Monteiro do curso superior tecnológico de Logística.
A tecnologia foi testada e aprovada pela cadela Hope da unidade do Corpo de Bombeiros no Ipiranga, zona sul de São Paulo, e doada para a instituição. Um colete similar ao desenvolvido pela Fatec custaria cerca de R$ 20 mil no mercado, mas o custo de produção ficou bem abaixo desse valor por causa da colaboração de professores, estudantes e acesso aos laboratórios da Fatec.
O hardware e software embutidos no equipamento permitiram a comunicação e geolocalização. As equipes de salvamento conseguem monitorar os batimentos cardíacos, oxigenação, pressão sanguínea e temperatura corporal do animal mesmo quando ele está fora do campo de visão. Com base nestes dados, os monitores passam os comandos para o cachorro descansar, seguir ou retornar.
“O monitoramento das condições físicas e de estresse do animal é fundamental porque para os cães a operação de resgate é uma brincadeira e por isso eles não têm limites”, explica Vera.
Outro dispositivo de segurança do colete tecnológico é o GPS que envia dados de localização geográfica e sinais de detecção de gases nocivos. As informações otimizam a operação de resgate porque evitam que os cães repitam percursos perigosos e também reduzem as ameaças de acidentes.
Fonte: O Vale