Secretário estadual de Meio Ambiente avalia danos após cinco dias de incêndio no pico mais alto de SP

Pelo menos 460 hectares já foram consumidos pelo fogo; 68 homens trabalham no combate às chamas

O secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo, Marcos Penido, sobrevoou nesta segunda-feira (20) o incêndio na Pedra da Mina, pico mais alto de São Paulo, para avaliar os danos causados pelo fogo. Já são cerca de 460 hectares destruídos e 68 homens trabalhando no local.
O local é considerado o quarto pico mais alto do Brasil e o mais alto do estado de São Paulo. O Pico da Pedra da Mina tem 2.798 metros de altitude. A montanha situa-se na divisa entre os estados de Minas Gerais e São Paulo.
O incêndio começou no território mineiro na quinta-feira (16) e, no dia seguinte, atingiu a área paulista.
“Já estamos com três helicópteros Águia e já temos uma fazenda que está disponibilizando todo o local de acesso, muito próximo ao local onde está acontecendo o incêndio, para que possamos coletar essa água”, diz Marcos Penido.
A estratégia, para conter o máximo possível do fogo, é criar uma barreira pelos bombeiros para que o incêndio não vá à mata mais densa. Pela serra ser íngreme, os profissionais não conseguem avançar rapidamente, por isso o time foi reforçado e somam aproximadamente 68 bombeiros atuando no local.
“Por enquanto o incêndio pegou a vegetação mais rasteira, estamos fazendo todo o bloqueio e barreira para que não pegue a mata mais densa”, explica o ministro estadual.
Os danos pela queimada não são apenas a perda da vegetação, mas o local também conta com a presença de animais e uma nascente próxima ao local que está sendo atingindo.

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