Presos iniciam produção de máscaras de proteção ao coronavírus em Tremembé

Três penitenciárias de Tremembé foram adaptadas e farão 18 mil peças por dia

Detentos das penitenciárias masculina e feminina de Tremembé iniciaram nesta semana a produção de máscaras para serem usadas na proteção ao coronavírus. Por dia, 18 mil peças são produzidas com 121 máquinas trabalhando.

As confecções começaram na terça (24) com a confecção em oficinas nas Penitenciárias Masculina I e Femininas I e II de Tremembé. No total, 140 detentos dos regimes semiaberto e fechado atuam na produção em cinco oficinas que foram montadas dentro dos presídios.

As máscaras estão em falta desde o início do ano após a doença na China. Elas terão um custo ao Governo do Estado de R$ 0,80 por unidade e serão vendidas a preço de custo.

Os presídios de Tremembé são conhecidos por abrigarem presos famosos. Na penitenciária feminina, por exemplo, estão Suzane von Richthofen, condenada pela morte dos pais; e Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabella Nardoni.

O trabalho e administrado pela Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap), vinculada à Secretaria da Administração Penitenciária. Além de Tremembé, penitenciárias de Tupi, Andradina, Itaí e Araraquara também produzem as máscaras. No total, são 33 mil itens por dia.

Presos iniciam produção de máscaras em Tremembé — Foto: Ana Paula Igual/Funap

Presos iniciam produção de máscaras em Tremembé — Foto: Ana Paula Igual/Funap

Fonte: G1

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