Vale investiga duas mortes suspeitas por coronavírus

São Sebastião e Cachoeira Paulista registram mortes suspeitas da nova doença; casos aguardam confirmação do Adolfo Lutz e região já tem dez casos confirmados

A RMVale registrou nessa semana duas mortes suspeitas pelo novo coronavírus, uma em Cachoeira Paulista e uma em São Sebastião. Ambos os casos aguardam resultado de exames.
Por orientação dos governos federal e estadual, desde ontem parte dos municípios deixou de informar a exatidão de casos suspeitos. Agora, parte das prefeituras divulgam apenas casos confirmados e pacientes com suspeita que estejam internados.
Uma das mortes suspeitas ocorreu na noite de segunda-feira, e divulgada ontem pela prefeitura de São Sebastião.
O prefeito do município do Litoral Norte, Felipe Augusto (PSDB), afirmou que o homem de 60 anos já tinha histórico de doença crônica e morreu com um problema de insuficiência respiratória grave, e com sintomas da nova doença.
“Todas as características levam a crer que esse paciente foi vítima desse novo coronavírus”, afirmou o prefeito.
Já a prefeitura de Cachoeira Paulista não deu mais detalhes, mas disse que um homem deu entrada no pronto-socorro na última quinta-feira, apresentando sintomas suspeitos de coronavírus. Ele ficou internado e morreu no último domingo, mas a divulgação foi feita apenas nesta terça-feira.
Os dois pacientes tiveram amostras biológicas colhidas para análise do Instituto Adolfo Lutz, que irá confirmar ou descartar o diagnóstico de coronavírus.

CASOS
Até a noite desta terça-feira, a região do Vale do Paraíba continuava com dez casos confirmados da nova doença. São sete casos em São José dos Campos, dois em São Sebastião e um em Taubaté.
Até a noite da última segunda-feira, quando os casos suspeitos estavam sendo normalmente divulgados, a região registrava 561 casos aguardando confirmação. Eram, também, 66 descartados.
Ontem, São José afirmou que existem 16 casos internados esperando o exame no município. Em Taubaté, segundo a prefeitura, são seis pacientes nessa situação.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *