Sob epidemia de dengue, Cruzeiro amplia atendimento em ambulatório para 24 horas por dia

Desde o início do ano, cidade registrou 1,6 mil casos positivos e duas mortes causadas pela doença.

Desde o início do ano, Cruzeiro (SP) registrou 1,6 mil casos de dengue e duas mortes causadas pela doença. Para dar conta da procura por atendimentos em meio à epidemia, o ambulatório que atende casos suspeitos e confirmados passou a funcionar 24 horas por dia.

O Ambulatório Regional de Especialidades (ARE) do município destinou uma ala para atendimento dos pacientes. A recepção é feita com soro e cerca de 350 pessoas passam pelo local por dia. O município tem ainda 500 casos sob suspeita.

A prefeitura informou que além de intensificar visitas de agentes para inspeção nas casas, conta com o serviço de drone, que capta imagens dos locais que estão com foco de dengue para que os proprietários sejam autuados.

Segundo o secretário de Saúde, Nicholas Marucco, os agentes agora são autorizados por decreto a entrar nas casas quando encontram moradores resistentes. “Por meio da edição de um decreto municipal, quando a pessoa não abre a casa, o terreno ou o local, a gente adentra o local, faz a limpeza e depois cobra”.

MORTES POR DENGUE
A primeira morte registrada em 2020 na cidade foi a de um idoso de 81 anos, Osvaldo Raimundo foi internado no dia 8 de fevereiro e faleceu no dia 13, do mesmo mês. Jordânia Tomaz, filha dele, lamenta que ele tenha sido vítima e faz um alerta. “Não é fácil, dói, então não queira passar o que a gente esta passando. Olhe o seu quintal, tente ajudar de alguma forma”.

Uma mulher de 60 anos foi a segunda vítima da dengue na cidade. Linda Mendonça, de 60 anos trabalhava como assistente social na cidade e faleceu no dia 25 de fevereiro. Ela foi internada no dia 23 com sintomas da doença e foi internada na Santa Casa, vindo a falecer dois dias depois.

Taubaté também registrou uma morte por dengue. A vítima era uma uma mulher de 30 anos. Thais Viana Gomes procurou atendimento médico no dia 10 de fevereiro, quando começou a apresentar os sintomas da dengue e foi liberada após ser medicada. Sem apresentar melhoras, dois dias depois ela voltou ao hospital, foi internada, mas veio a falecer no mesmo dia.

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