Operação em Lorena flagra festas clandestinas e inibe aglomerações

Uma operação realizada na noite de sábado (5) e madrugada de domingo (6) pela secretaria de Segurança Pública de Lorena, com atuação da Guarda Civil Municipal, da Vigilância Sanitária, Policia Militar e apoio da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) e da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), ambas de Guaratinguetá, cumpriram decretos para coibir aglomerações e festas clandestinas durante a pandemia de Covid-19.
Foram realizadas rondas em vários bairros da cidade, como Cecap Alta e Cecap Baixa, Vila Hepacaré, Cidade Industrial, Parque Mondezir, Vila Passos, Bairro da Cruz, Centro, Parque das Rodovias e Jardim Novo Horizonte.
A operação abordou bares, restaurantes, depósitos de bebidas, festas clandestinas e até Praças, com a dispersão dos frequentadores, estabelecimentos e residências advertidos e multados pela Vigilância Sanitária.
Uma festa clandestina foi flagrada em uma chácara no bairro Novo Horizonte, com aproximadamente 250 pessoas, que foram todas dispersadas. A responsável do local foi multada e conduzida até o Plantão Policial de Lorena. Ela responderá por crimes contra a Saúde Pública.
“Toda operação ocorreu com muita tranquilidade, respeito, zelo e cautela tanto dos operacionais que realizaram está fiscalização quanto aos lugares visitados”, destacou nota da secretaria.
A pasta frisou ainda que o objeto maior das operações é conscientizar a população sobre a atual situação e cuidados em meio à pandemia e avanço do novo coronavírus. “… dos riscos reais e fatais que eles poderão adquirir com essas aglomerações indevidas, inclusive de transmitir futuramente a um ente querido esse vírus tão devastador”.
O texto destaca ainda que as operações preventivas e ostensivas serão ainda mais frequentes pelos bairros e estabelecimentos comerciais de Lorena. O município tem sido palco de reclamações quanto a aglomeração clandestina nos últimos meses. De acordo com boletim divulgado no domingo (6), Lorena já registrou 5922 casos confirmados, 181 óbitos e possui 81 pacientes em tratamentos (76 hospitalares e 11 domiciliares). O índice de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) é de 96% na Santa Casa e 125% no hospital da Unimed.
(Jornal Atos)

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