SUSPENSÃO DE ATIVIDADES DA ESC AFETA 93 EMPREGOS EM CRUZEIRO

Professores, auxiliares de serviços gerais e porteiros são os cargos com maiores números de trabalhadores na instituição, que suspendeu as atividades por tempo indeterminado no último dia 5.

Pelo menos 93 trabalhadores serão diretamente afetados com a suspensão do ensino da Escola Superior de Cruzeiro, que na semana passada anunciou a paralisação das atividades por tempo indeterminado.
O levantamento, feito com base no último lançamento feito pela Escola Superior de Cruzeiro no portal da transparência, mostra que os principais afetados com a suspensão das atividades são os professores.
Dos 93 profissionais que a escola possuía até novembro do ano passado, 43 constavam como professores de nível superior – cerca de 46,24%.
A segunda função mais afetada com o fechamento da ESC é auxiliar de serviços gerais. De acordo com os dados do portal da transparência, 10 dos 93 servidores exerciam essa função no prédio (10,75%).
A escola ainda tinha no quadro de funcionários um total de nove porteiros, oito estagiários, três auxiliares administrativos, três escriturários, além de dois trabalhadores no almoxarife, dois assessores de coordenação pedagógica e dois eletricistas.
Os cargos de assessor, assessor administrativo, assessor jurídico, bibliotecária, diretor, operador de manutenção de piscina, pedreiro, secretária, técnico em laboratório de anatomia, tesoureira e vice-diretor possuíam um funcionário trabalhando até o fechamento da instituição.

FECHAMENTO
Na última sexta-feira (5), a Escola Superior de Cruzeiro emitiu um comunicado aos alunos por e-mail e no site oficial da instituição, anunciando a suspensão das atividades por tempo indeterminado.
Em nota oficial, a instituição não explicou o motivo da suspensão das atividades, mas confirmou que os alunos foram comunicados por e-mail. Segundo a ESC, os alunos foram orientados com as informações para realizarem a transferência para outras instituições.
A prefeitura de Cruzeiro alegou que, nos últimos três anos, a escola acumulou dívidas e prejuízos financeiros que eram custeados pela administração municipal.
Somente em 2022, o órgão afirmou que o aporte financeiro foi de R$ 1,8 milhão, dividido em parcelas de R$ 150 mil por mês. Para 2023, a administração estimava um prejuízo financeiro de cerca de R$ 3 milhões.
(G1)

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