TRIO É PRESO POR CONTRABANDO DE CIGARROS EM APARECIDA

Prisões aconteceram na manhã da quarta-feira (7) em Aparecida (SP) durante a segunda fase da Operação Fumus Peregrinatur, deflagrada pela Polícia Federal.

Três pessoas foram presas em flagrante na manhã da quarta-feira (7) em Aparecida (SP), suspeitas de participarem de um esquema criminoso de contrabando de cigarros paraguaios. As prisões ocorreram durante uma mega operação da Polícia Federal, realizadas também em Cachoeira Paulista (SP) e Potim (SP).
De acordo com a Polícia Federal, a ação da quarta-feira foi a segunda fase da Operação Fumus Peregrinatur, que tem como objetivo investigar os crimes de contrabando de cigarros importados do Paraguai e que são comercializados no Vale do Paraíba.
Na ação, 30 policiais federais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão, além de medidas de constrição patrimonial. Na primeira fase, foi revelada a existência de uma associação criminosa, composta por um núcleo familiar, que atua de maneira estruturada a fim de praticar o contrabando dos cigarros.
Nesta segunda fase, segundo a polícia, foi identificado ao menos um agente público, policial civil, suspeito de receber vantagens indevidas para tolerar a atividade ilícita.
Além disso, a polícia informou que o grupo criminoso conta com o auxílio de operadores, que, além de participar do comércio ilegal, constituíram uma rede de informações, com a finalidade de descobrir possíveis operações policiais a serem deflagradas em repressão ao contrabando de cigarros.
Os indivíduos detidos na quarta-feira podem responder, além dos crimes de contrabando e associação criminosa, por facilitação ao contrabando ou descaminho, corrupção ativa e passiva e violação de sigilo funcional.

PRIMEIRA FASE
Na primeira fase da operação, ocorrida em novembro, os mandados de busca e apreensão aconteceram nas cidades de Lorena (SP) e Canas (SP). Nas investigações, a polícia apurou que a associação criminosa adquiria, semanalmente, dezenas de caixas de cigarros contrabandeados do Paraguai.
Essas caixas, segundo a polícia, eram armazenadas em um galpão em Lorena e, em seguida, os maços eram revendidos em feiras livres e estabelecimentos comerciais da região. À época, também foi apurado o crime de corrupção de menores, já que, segundo a Polícia Federal, o líder da organização havia cooptado seu filho menor de idade para atividades criminosas.

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