Polícia encontra corpo de bebê de um ano que desapareceu em Pinda; padrasto é preso pelo crime
Padrasto havia dito à polícia que teria deixado a criança com um estranho em um ponto de ônibus para ir ao banheiro e ao voltar menina tinha sido levada. Polícia suspeitou da versão e homem confessou ter matado a bebê.
A Polícia Civil encontrou na tarde da quinta-feira (14) o corpo da bebê Maria, de um ano, que havia sido dada como desaparecida pelo padrasto. Segundo a polícia, ela foi encontrada decapitada depois que o padrasto confessou o crime. Ele foi preso.
De acordo com a polícia, a bebê foi encontrada às margens da estrada que liga Taubaté a Pindamonhangaba. A polícia não deu detalhes de como ela teria sido morta mas informou que encontrou o corpo depois de um depoimento do padrasto, que havia registrado um boletim de ocorrência pelo desaparecimento.
“Ele confessou que matou a menina, não apresentou nenhuma razão. Infelizmente disse que tinha matado, ele disse onde tinha deixado o corpo. Encontramos o corpo da criança sem a cabeça e infelizmente a gente encontrou nessa situação. Encontramos a cadeirinha, a roupinha que ela estava usando. A cabeça e o corpo estavam juntos. Ela não estava enterrada”, explicou a delegada responsável pelo caso, Renata Costilhas.
À polícia, o homem havia contado que por volta das 11h da terça-feira (13) teria deixado a menina na companhia de um homem em um ponto de ônibus na região central de Pindamonhangaba enquanto usava o banheiro. Na volta, percebeu que a menina havia sido levada. Em seguida, ele passou cerca de seis horas em busca da criança, até procurar a Polícia Civil para o registro do caso.
Os investigadores suspeitaram da versão do homem e contestaram o depoimento com as imagens das câmeras de segurança da região central, que desmentiam a versão dada por ele. Na tarde desta quarta-feira (14) ele confessou ter matado a bebê de um ano e deixado o corpo às margens da estrada.
O corpo foi recolhido e está sendo levado para o Instituto Médico Legal de Taubaté. O homem foi levado para a delegacia de Pindamonhangaba, onde permanece preso. O conselho tutelar também foi acionado para acompanhar o caso. Ele mora com a mãe da criança, que tem outras duas crianças e está grávida de oito meses.