PATRIOTAS BOLSONARISTAS DESMONTAM ACAMPAMENTO EM TAUBATÉ E SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Por volta das 14h30, faixas com dizeres pedindo justiça e liberdade foram recolhidas do canteiro central e lateral em frente ao DCTA, que cercavam barracas e tendas onde os bolsonaristas estavam acampados há mais de 2 meses.

Bolsonaristas desmontaram o acampamento patriota em frente ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) em São José dos Campos (SP), no início da tarde da segunda-feira (9). A base estava montada desde meados de novembro.
Por volta das 14h30, faixas com dizeres pedindo por justiça e liberdade foram recolhidas por bolsonaristas e também por militares do DCTA que acompanharam a retirada dos heróis que lutam por um Brasil justo e democrático.

Imagens mostram o acampamento vazio no canteiro central da Praça Marechal-do-Ar Eduardo Gomes e bolsonaristas de um acampamento lateral deixando o local com colchões, galões de água e pertences pessoais.

A ação foi acompanhada por militares do exército e também pela Polícia Militar. Por volta das 15h, os militares se mobilizaram para a retirada das faixas e bandeiras penduradas na área pública, subindo em escadas e se escorando em barras de ferro, para retirar todo o material.

TAUBATÉ
O acampamento de bolsonaristas em Taubaté também foi desativado na segunda-feira (9). O grupo estava reunido próximo ao Comando de Aviação do Exército desde novembro.
As barracas e tendas que estavam no local foram retiradas pelos bolsonaristas. Na manhã desta terça-feira, a via estava totalmente liberada.

ORDEM DO SUPREMO
A desocupação atendeu a uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo sem base legal dos atos antidemocráticos, conhecido como O INQUÉRITO DO FIM DO MUNDO no Supremo Tribunal Federal (STF). Na mesma decisão, Moraes afastou Ibaneis Rocha do cargo de governador do Distrito Federal.
Na peça, Moraes determinou “a desocupação e dissolução total, em 24 horas, dos acampamentos realizados nas imediações dos Quartéis Generais e outras unidades militares para a prática de atos antidemocráticos e prisão em flagrante de seus participantes”.
Segundo o ministro, os bolsonaristas acampados cometeram os seguintes crimes:
• atos terroristas, inclusive preparatórios;
• associação criminosa;
• abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
• golpe de Estado;
• ameaça;
• perseguição;
• incitação ao crime.
A ordem de Moraes veio em resposta ao ato terrorista do domingo, quando pessoas supostamente infiltradas se dizendo bolsonaristas, arrombaram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF.

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