FALECE AOS 62 ANOS “CARMINHA”, ESPOSA DE ADOLFO ARVELOS VIEIRA

Faleceu a manhã do domingo (13/11) a esposa do conhecido jornalista Adolfo Arvelos Vieira. O velório aconteceu na Santa Clara e o sepultamento às 16 horas do mesmo dia.
“Carminha” deixou três filhos: Rodrigo, Renata e Ricardo.

PERDEMOS O NOSSO PORTO SEGURO
(Arvelos Vieira)

Meu mundo desabou, as chuvas de lágrimas não cessam, minha esposa “Carminha” (Maria do Carmo Teófilo Vieira) nos deixou, foi para junto do Senhor, Nosso Deus Eterno.
Estou perdido, sem chão, sem sentido na vida, sem assimilar ainda o acontecido. Esta tudo tão estranho, sem nexo. Parece que estou vivendo um pesadelo e que breve acordarei e veria a Carminha na minha janela, olhando para a rua cumprimentando as pessoas, ou me chamando para ver algo diferenciado.
Eu saí às 8h30 para ir à Missa na Matriz, como faço todos os domingos. Carminha estava sentada na cama dela, numa conversa animada no celular. Não quis interromper, dei-lhe um tchalzinho com os dedos e ela me disse – “Você voltando da missa vamos à feira viu?. Vou tomar um banho e estarei te esperando!”
E eu fui feliz rezar para o nosso Deus e a todos que me envolvem, mas Deus pregou-me uma peça ao tirá-la de nós. Triste, jamais poderia esperar que isso pudesse acontecer.
Chegando em casa eu tive a triste constatação que a Carminha havia resolvido ir à feira, sem a minha companhia …, para nunca mais voltar! …
Logo que eu sai, ela levantou-se da cama e caiu em seguida, desfalecida. Meu filho Ricardo, que estava no seu quarto, correu ao seu socorro e acionou a ambulância dos Bombeiros. Levada para a Santa Casa, parece que ela chegou em óbito. Conseguiram reabilitá-la, mas por muito pouco tempo. Por volta das 10h30 chegou a triste e dilacerante notícia do seu infausto desencarne.
Ainda não sei se sabe se foi AVC ou Infarto fulminante, a verdade é que não teremos mais a Carminha presente ao nosso lado. A nossa “Anjo da Guarda”, a nossa “Pé de Boi”, que tudo resolvia, tudo fazia, a todos atendia, por todos se dedicava, se preocupava e se doava.
Perdemos o nosso “Porto Seguro”, confesso que estou a deriva. Sigo pedindo SOS ao nosso Deus. Está difícil demais. Jamais pensei que pudesse passar por isso. Sempre disse a ela que ela sim, ficaria viúva. Eu não estava preparado para isso.
Sempre comuniquei o desencarne de amigos, com muito carinho, respeito e sentimento, jamais imaginei que faria o mesmo com a minha companheira de 50 anos de convivência, iniciados em Março de 1973. Meu Deus que dor …, que saudades … Está tudo muito difícil…

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