De olho no turismo, Cachoeira quer comércio liberado até as 2h

Projeto encaminhado pelo prefeito tenta expandir horário de fechamento para restaurantes e bares; ambulantes seguem até 0h

O prefeito de Cachoeira Paulista, Antônio Carlos Mineiro (MDB), enviou para Câmara projeto que altera a lei 2175/2016, que trata do horário de fechamento do comércio na cidade. A mudança foi acordada durante uma reunião entre o chefe do Executivo, secretários de governo e vereadores, no último dia 14.

Estiveram presentes na reunião, além do prefeito, a secretária de Fazenda, Claudia Antunes Siqueira; o secretário de Negócios Jurídicos, Tarcísio Martins; a secretária de Governo, Patrícia Andrade Santos, o chefe de Gabinete, Luiz Gustavo da Silva Barreira; e os vereadores Nenê do São João (PSB), Felipe Piscina (DEM) e Max Barros (DEM).

Segundo o prefeito, a lei de 2016 determina que o comércio feche a 0h, o que tem gerado reclamações por parte dos comerciantes e cobranças da Polícia Militar e do Ministério Público. “A polícia e o MP têm cobrado que os comerciantes cumpram a lei e fechem seus estabelecimentos a meia noite. Porém, nós somos uma cidade turística e quando tem evento na Canção Nova é preciso que os turistas tenham lugar para comer e as lanchonetes acabam ficando abertas”.

Para atender essa demanda, Mineiro decidiu por fazer uma adequação a lei, alterando o horário do comércio estabelecido até às 2h. “Os ambulantes terão que parar a meia noite, mas quem tem comércio estabelecido poderá ficar até às 2h.  Desse jeito fica bom para todo mundo”.

Para o vereador Felipe Piscina, a mudança ajuda o comércio a se recuperar da crise gerada pela pandemia da Covid 19. “Nós saímos de uma situação muito difícil e agora que nossos comerciantes estão se recuperando financeiramente”.

Já Max Barros ressaltou que a adequação da lei será muito bem-vinda. “Não adianta ficar criticando, nós temos que achar uma solução para o problema do horário do comércio. Nós viemos aqui, trouxemos o problema para o prefeito e achamos uma solução”.

O secretário de Negócios Jurídicos, Tarcísio Martins, ressaltou que a legislação é de 2016 e precisava ser revista. “Agora nossa cidade tem essa demanda muito grande e não é só no final de semana. Essa alteração da lei é o caminho correto que o Executivo encontrou junto com o Legislativo”.

Fonte: Jornal Atos

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